Haddad quer saída imediata de moradores de área de risco
As famílias retiradas de suas moradias devem ser encaminhadas para abrigos da Prefeitura ou receber bolsa-aluguel de até R$ 500 mensais. Também existe a possibilidade de serem levadas para unidades vazias da Cohab. São 93 áreas de alto risco na capital, mapeadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em 2011, e que devem ser focos do "mutirão" determinado por Haddad.
O secretário de Coordenação das Subprefeituras, Chico Macena, se reuniu nos últimos dias com técnicos do IPT para avaliar quais são as habitações em encostas e beiras de córregos que precisam ser imediatamente removidas. O combate às enchentes tem dominado as primeiras ações da nova gestão petista na Prefeitura. O uso da PM ou da GCM nas remoções deve ser feito quando moradores em áreas de alto risco se recusarem a cumprir determinação judicial para interdição de suas moradias.
Um dia após tomar posse, Haddad anunciou um plano emergencial antienchente com 16 medidas, entre elas a contratação de um monitoramento diário das áreas de risco da cidade. A limpeza de bocas-de-lobo também passará por alteração. A ordem é fazer o serviço a cada 15 dias, e não a cada três meses, como previsto na gestão anterior.
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