Estoques pressionam e petróleo fecha em baixa de 2,8%

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, pressionados por um aumento nos estoques dos Estados Unidos, um relatório decepcionante sobre o mercado de trabalho e a retração acentuada nos preços da gasolina.

O contrato de petróleo com vencimento para maio na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu US$ 2,74 (2,82%), terminando a US$ 94,45 o barril, o menor patamar desde 22 de março. O petróleo do tipo Brent, negociado na plataforma eletrônica ICE, teve queda de US$ 3,58 (3,23%), encerrando a sessão a US$ 107,11 por barril.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo dos EUA divulgou que na semana até 29 de março houve aumento de 2,707 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto, acima da alta de 1,5 milhão de barris estimada por analistas. "Nós temos os maiores estoques de petróleo desde julho de 1990, e um ambiente econômico de incertezas na Europa e nos EUA", disse James Williams, economista da WTRG Economics.

Um outro fator que ajudou no movimento de queda do petróleo foi a retração no preço da gasolina, devido ao aumento da atividade das refinarias e apostas dos investidores na elevação da oferta. "Uma vez que essas refinarias comecem a operar, a percepção é que nós seremos capazes de aumentar a quantidade de gasolina no mercado", afirmou Stephen Schork, chefe do conselho de negociações de petróleo do Schork Group. O contrato de gasolina reformulada (RBOB) para maio perdeu US$ 0,1268 (4,17%), finalizando a US$ 2,9140 o galão.

Dados divulgados pelo DoE mostraram que as refinarias dos EUA aceleraram a atividade na semana passada, na comparação com o começo do ano, devido ao encerramento da temporada de manutenção. A taxa de utilização da capacidade de refino subiu para 86,3%, levemente acima do previsto. As informações são da Dow Jones.

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