Iene reduz ritmo de queda frente ao dólar, após 3 dias

Nova York - O iene reduziu seu ritmo de queda frente ao dólar nesta terça-feira, depois de ter se desvalorizado cerca de 7,0% ante a moeda norte-americana, desde que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) lançou na semana passada um forte programa de estímulos.

Após o BoJ anunciar que ampliará sua política de compra de ativos, investidores passaram a vender agressivamente o iene. Esta sessão marcou o quarto dia de negociações do iene em queda frente ao euro. Mais cedo, a moeda japonesa recuou para o menor patamar em quase quatro anos frente ao dólar, cotado a 99,67 ienes.

Contudo, no final da tarde em Nova York, a moeda japonesa reduzia um pouco as perdas e o dólar era cotado a 99,03 ienes, de 99,36 ienes da tarde de segunda-feira. O euro subia para 129,65 ienes, maior patamar desde janeiro de 2010, de 129,27 ienes da véspera. O euro também atingiu seu maior nível frente ao dólar desde 15 de março, ajudado por investidores que trocaram ativos japoneses por europeus. No final do dia, o euro subia para US$ 1,3082, de US$ 1,3010 na segunda-feira. A libra esterlina também se valorizou frente ao dólar devido à alta da produção industrial do Reino Unido em fevereiro ter vindo acima do esperado. A moeda britânica avançava para US$ 1,5341 no final da tarde, de US$ 1,5255.

O Wall Street Journal Dollar Index, que mede a moeda norte-americana frente a uma cesta de moedas, caía para 73,594 pontos, de 73,890 pontos.

"A direção ainda está bem clara de que a relação dólar-iene caminha para 100", disse Matt Lifson, trader da Cambridge Mercantile Group, em Nova York.

Na quarta-feira (10), as atenções do mercado de câmbio estarão voltadas para a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, realizada nos dias 19 e 20 de março, quando a política monetária foi mantida. Os investidores ficarão de olho no documento para ver se os membros do Fed cogitaram diminuir a compra de títulos antes do final do ano, uma possibilidade que foi discutida nas últimas duas reuniões do banco central norte-americano. As informações são da Dow Jones.

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