Estudante testa prótese programada por celular
Desde fevereiro de 2012, Patrick Kane, o garoto da mão biônica, já usava um modelo avançado de prótese, chamado i-Lamb Ultra - eletrodos da prótese detectavam a eletricidade dos músculos do rapaz quando ele pensava em fechar a mão, por exemplo, e as funções que agora estão no aplicativo também podiam ser programadas, mas usando um computador. Ele chegou a carregar a tocha olímpica da Olimpíada de Londres, em julho, com a mão.
Segundo informações do fabricante da prótese, o rapaz trocou de equipamento neste mês e está testando a mão programada pelo telefone, chamada i-Limb Ultra Revolution, que, além da programação pelo smartphone, também tem o polegar mais flexível. Os movimentos facilitam gestos como segurar um lápis, um mouse de computador e amarrar cadarços do tênis.
O garoto perdeu a perna direita, abaixo do joelho, as pontas de todos os dedos da mão direita e a mão esquerda ainda com nove meses de idade - após ficar três meses internado na UTI - por causa de uma versão virulenta de meningite. Ele passou a usar próteses eletrônicas aos 13 anos, em 2010.
Como qualquer prótese, os equipamentos são fabricados sob medida para cada paciente. Na Inglaterra, um outro homem que não tem as duas mãos também está testando as próteses programadas pelo iPhone. Uma é ajustada para segurar melhor o telefone, fechando mais o dedo mínimo e flexionando o indicador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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