Soldados com escopetas fazem segurança perto do local do leilão de Libra, no Rio

No Rio

  • Fabio Seixo/ Agência O Globo

    Tropa do Exército fica a postos em frente a na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro onde ocorrerá, nesta segunda-feira (21), o leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal sob as novas regras de partilha

    Tropa do Exército fica a postos em frente a na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro onde ocorrerá, nesta segunda-feira (21), o leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal sob as novas regras de partilha

Cerca de 40 soldados do Exército, do 1º Batalhão de Guarda, armados com escopetas, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, além de escudos, já fazem a segurança em frente ao hotel que vai sediar nesta segunda-feira (20) o primeiro leilão do pré-sal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Quatro jipes do Exército e homens da cavalaria também fazem patrulha no entorno e há dois barcos da Marinha em frente ao hotel. As ruas ao redor serão fechadas a partir da meia noite de hoje até à meia noite de amanhã.

Greve

Os petroleiros completam neste domingo (20) o quarto dia de paralisação da greve nacional por tempo indeterminado convocada contra o leilão do Campo de Libra, na camada do pré-sal; pelo acordo coletivo de trabalho que está em negociação com a Petrobras; e contra o Projeto de Lei (PL) 4.330, em tramitação na Câmara dos Deputados, que pretende expandir a terceirização da mão de obra no país.

O Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, obteve no final do dia de ontem (19) uma liminar na Justiça que garante a saída dos petroleiros que estavam trabalhando há mais de 12 horas na Refinaria Duque de Caxias (Reduc). A decisão da Justiça determina que, caso os trabalhadores permanecessem após esse período no local de trabalho, a Petrobras seria obrigada a pagar multa de R$ 10 mil por hora, por trabalhador.

Protesto

O coordenador-geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), João Antonio Moraes, disse que os petroleiros vão priorizar uma manifestação para esta segunda, entre 8h e 9h, em Brasília, em frente ao Congresso Nacional, onde os petroleiros estão acampados.

Moraes disse que uma manifestação nas proximidades do hotel onde ocorrerá o leilão, no Rio, é praticamente impossível, "devido ao uso da tropa de guerra montada pelo Exército". O dirigente disse ainda que a Petrobras convocou para amanhã às 10h, na sede da empresa no Rio, uma reunião para tratar da data-base dos petroleiros.

No documento, a Gerência de Recursos Humanos da estatal informa que apresentará nova proposta para o acordo coletivo de trabalho 2013. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 16,53%. A Petrobras ofereceu até agora um aumento de 6,09% (variação do IPCA) no salário-base, além de 7,68% na remuneração mínima por nível e regime (RMNR) e um abono equivalente a uma remuneração ou R$ 4 mil, o que for maior.

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