Ônibus é incendiado em Guarulhos
Trata-se do 45.º ônibus queimado desde o começo deste ano na Grande São Paulo. O ônibus era da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), gerenciada pelo governo do Estado. Na capital, chega a 35 o número de ataques a ônibus da São Paulo Transporte (SPTrans), da Prefeitura.
Por causa dos ataques, o promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social Saad Mazloum convocou o comandante de operações da PM, coronel Sérgio de Souza Merlo, para discutir o caso. "É papel da polícia garantir a segurança para os ônibus circularem", disse o promotor. Ele defendeu que a Polícia Civil fiche pessoas detidas em ataques a coletivos para facilitar o indiciamento por crimes mais graves no caso de reincidência.
O promotor, no entanto, disse que a polícia lida com os ataques como casos isolados. "Queimar ônibus virou moda", afirmou. Mazloum disse que a PM apresentou um plano de reforço na segurança nas regiões mais perigosas - que inclui o uso do Batalhão de Choque e de policiais à paisana no interior dos coletivos - para garantir a circulação dos ônibus. "O transporte é um direito constitucional que deve ser garantido", afirmou o promotor.
Representantes das empresas de ônibus também serão chamados para discutir a segurança de suas operações com a promotoria.
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