Após ser alvo de ataques, ministra italiana diz ter orgulho de ser negra
ROMA, 3 MAI (ANSA) - A ministra italiana da Integração, Cecile Kyenge, disse hoje que faz questão de destacar sua origem ítalo-congolesa, em sua primeira coletiva de imprensa como membro do governo do primeiro-ministro Enrico Letta.
"Sou negra e ítalo-congolesa e é importante destacar isso. Dentro de mim existem dois países. Não sou de cor, sou negra, e afirmo isso com orgulho", disse a ministra, ressaltando que as pessoas precisam "começar a usar as palavras certas".
"A Itália não é um país racista, tem uma cultura de acolhimento bem radicada, mas existe uma falta de conhecimento do outro. Não se entende que a diversidade é uma resposta", comentou Keynge, que sofreu ataques preconceituosos nos últimos dias.
"A violência contras as mulheres é um tema que não se refere apenas aos italianos ou aos imigrantes. A violência não tem cor. O que é preciso mudar é a cultura sobre as mulheres", afirmou a ministra.
Por sua vez, o primeiro-ministro italiano, em conjunto com o ministro italiano do Interior, Angelino Alfano, escreveram uma nota defendendo Kyenge.
"Cecile Kyenge é orgulhosa de ser negra e nós estamos orgulhosos de tê-la no nosso governo como ministra da Integração [e lhe oferecemos] a plena solidariedade diante dos ataques racistas que sofreu", afirma o comunicado.
"Sou negra e ítalo-congolesa e é importante destacar isso. Dentro de mim existem dois países. Não sou de cor, sou negra, e afirmo isso com orgulho", disse a ministra, ressaltando que as pessoas precisam "começar a usar as palavras certas".
"A Itália não é um país racista, tem uma cultura de acolhimento bem radicada, mas existe uma falta de conhecimento do outro. Não se entende que a diversidade é uma resposta", comentou Keynge, que sofreu ataques preconceituosos nos últimos dias.
"A violência contras as mulheres é um tema que não se refere apenas aos italianos ou aos imigrantes. A violência não tem cor. O que é preciso mudar é a cultura sobre as mulheres", afirmou a ministra.
Por sua vez, o primeiro-ministro italiano, em conjunto com o ministro italiano do Interior, Angelino Alfano, escreveram uma nota defendendo Kyenge.
"Cecile Kyenge é orgulhosa de ser negra e nós estamos orgulhosos de tê-la no nosso governo como ministra da Integração [e lhe oferecemos] a plena solidariedade diante dos ataques racistas que sofreu", afirma o comunicado.
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