'Máfia queria desestabilizar governo', diz Napolitano
ROMA, 31 OUT (ANSA) - A transcrição do depoimento do presidente italiano, Giorgio Napolitano, revelou que a máfia estava tentando desestabilizar o governo democraticamente constituído ou até mesmo tentava dar um golpe de Estado. Em um dos trechos do documento revelado hoje (31), pelo site da presidência do país, Napolitano afirma que "com os atentados, a máfia queria desestabilizar o sistema".
A série de ataques feitos por mafiosos em 1993 são alvo de investigação da Justiça italiana. Os magistrados querem saber se algum acordo foi realizado para fazer com que os atentados terminassem. O mandatário foi ouvido por uma carta que recebeu de seu conselheiro jurídico, Loris D'Ambrosio, em que ele afirmava o temor de ter sido "usado" pelo presidente da época, Nicola Mancini.
A carta foi divulgada após a divulgação de telefonemas entre Mancini e D'Ambrosio sobre os atentados e, segundo o conselheiro, "acordos impublicáveis" foram realizados.
Napolitano falou que seu relacionamento com D'Ambrosio era de parceria e de estima, mas que os dois nunca falaram sobre acordos com mafiosos da Cosa Nostra.
O presidente ainda comentou sobre as ameaças de um atentado contra ele, na época, presidente da Câmara. "Eu fui informado, sem ver cartas ou saber de notas, fui informado que havia vozes, que foram recolhidas por confidentes, dizendo que um possível atentado contra a minha pessoas poderia acontecer". Os advogados e os políticos italianos de situação, elogiaram a postura do presidente - que não se negou a responder nenhuma pergunta dos promotores. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A série de ataques feitos por mafiosos em 1993 são alvo de investigação da Justiça italiana. Os magistrados querem saber se algum acordo foi realizado para fazer com que os atentados terminassem. O mandatário foi ouvido por uma carta que recebeu de seu conselheiro jurídico, Loris D'Ambrosio, em que ele afirmava o temor de ter sido "usado" pelo presidente da época, Nicola Mancini.
A carta foi divulgada após a divulgação de telefonemas entre Mancini e D'Ambrosio sobre os atentados e, segundo o conselheiro, "acordos impublicáveis" foram realizados.
Napolitano falou que seu relacionamento com D'Ambrosio era de parceria e de estima, mas que os dois nunca falaram sobre acordos com mafiosos da Cosa Nostra.
O presidente ainda comentou sobre as ameaças de um atentado contra ele, na época, presidente da Câmara. "Eu fui informado, sem ver cartas ou saber de notas, fui informado que havia vozes, que foram recolhidas por confidentes, dizendo que um possível atentado contra a minha pessoas poderia acontecer". Os advogados e os políticos italianos de situação, elogiaram a postura do presidente - que não se negou a responder nenhuma pergunta dos promotores. (ANSA)
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