Com mudanças climáticas, Itália pode perder 33 áreas costeiras
A Itália, por sua posição geográfica e formato, está mais exposta às mudanças climáticas do que outros países europeus, segundo um estudo do Laboratório de Modelos Climáticos e Impactos da Agência Nacional para Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Sustentável (Enea), publicado nesta sexta-feira (4).
De acordo com o alerta, as áreas costeiras estão particularmente vulneráveis e 33 delas correm o risco de desaparecerem nos próximos anos. Por outro lado, o sul do país ficará, ainda neste século, cada vez mais parecido com as nações do norte da África.
Os especialistas apontam que o "Mezzogiorno" (como é conhecida a área ao sul da Itália) terá verões e invernos cada vez mais áridos e secos e uma crescente carência de água, que determinará o progressivo ressecamento do solo com repercussões sobre a agricultura, atividades industriais e saúde humana.
Por sua vez, milhares de hectares ficarão submersos pelo mar. Há 33 áreas costeiras com alta vulnerabilidade que correm o risco de serem inundadas, entre as quais, a Lagoa de Veneza, o parque do delta de Po (Vêneto), o golfo de Cagliari e de Oristano, as áreas próximas ao pequeno mar de Taranto, a foz do Tibre, a praia de Versilia, as salinas de Trapani e Paceco e a planície de Catânia.
A Itália ainda estará sujeita a um aumento na frequência de eventos extremos, como as inundações durante o inverno, períodos prolongados de seca, incêndios florestais, ondas de calor intensa e escassez de recursos hídricos nos meses mais quentes.
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