Grupo curdo reivindica autoria de atentado em Ancara que deixou 28 mortos
O grupo separatista Falcões pela Libertação do Curdistão (TAK) reivindicou o atentado contra um comboio militar em Ancara, capital da Turquia, que matou 28 pessoas na última quarta-feira (17).
Segundo a organização, que ainda ameaçou realizar novos ataques, o ato foi uma resposta ao presidente Recep Tayyip Erdogan pela sua repressão ao povo curdo. A reivindicação foi colocada no site oficial da milícia, que divulgou também o nome do suposto kamikaze, que não seria o sírio Salih Necar, conforme anunciado pelas autoridades, mas sim um de seus militantes, Zinar Raperin, de 26 anos.
Nascido em 2004, o TAK opera na Turquia e no Iraque e luta pela soberania do Curdistão. Suas atividades ainda são motivo de controvérsia, já que alguns acreditam que o grupo é apenas uma franja do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a mais ativa organização militante curda, enquanto outros defendem que ele é totalmente independente.
Desde sua fundação, o TAK reivindicou uma série de ataques na Turquia, nenhum tão grave quanto o da última quarta-feira. Das 28 vítimas, 27 eram militares. Um dia depois, uma mina instalada pelo grupo explodiu perto de Diyarbakir e matou seis soldados.
Com 26 milhões de pessoas, os curdos são a maior etnia sem um Estado próprio em todo o mundo. Eles reclamam soberania sobre um território que cobre majoritariamente o sudeste da Turquia e o norte do Iraque e da Síria. Estima-se que o conflito de décadas com Ancara já deixou mais de 40 mil mortos. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.