'Bolsa bebê' entra em vigor na Itália
Após atrasos, a nova "bolsa bebê", também conhecida como o "bônus mamãe", poderá ser solicitada pelas italianas que se tornarem mães a partir desta quinta-feira (4). A bolsa consta em um benefício mensal de 800 euros (cerca de R$ 2.750) destinado aos casais de baixa renda do país que decidiram ter um filho.
"A partir de amanhã será possível fazer o pedido ao [Instituto Nacional de Previdência Social] INPS para o chamado 'bônus mamãe': 800 euros a cada mãe pelo nascimento ou adoção de um menor", afirmou nas suas redes sociais a subsecretária do Presidência do Conselho dos Ministros, Maria Elena Boschi.
No ano passado, com o objetivo de enfrentar a queda da natalidade na Itália, o governo do ex-primeiro-ministro Matteo Renzi apresentou a ideia de aumentar a contribuição de 80 euros a 160 euros por mês que era dada por cada criança nascida ou adotada no país.
Para todos os bebês nascidos ou adotados entre os dias 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2017, a ajuda financeira era dada a famílias com um Indicador da Situação Econômica Equivalente (Isee) de até 25 mil euros anuais até que as crianças completassem 3 anos de idade.
A partir desta quinta-feira, no entanto, as mães que estiverem no final do sétimo mês de gravidez já podem solicitar o bônus de 800 euros, que também poderá ser pedido por todas as mulheres que tiveram ou adotaram uma criança desde o dia 1º de janeiro deste ano.
Além disso, mulheres que não forem italianas, mas que forem cidadãs europeias, tiverem permissão para morar na Itália por uma amplo período de tempo ou estiverem no país com status de asiladas ou refugiadas também podem solicitar o benefício do mesmo modo.
A entrada em vigor da "bolsa bebê" foi atrasada devido à lentidão da sua aprovação dentro da lei orçamentária para 2017 pela Câmara e pelo Senado italianos e principalmente pela Comissão Europeia.
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