Ataque suicida na embaixada dos EUA na Turquia mata dois
A embaixada dos Estados Unidos na capital da Turquia, Ancara, foi alvo nesta sexta-feira de um ataque suicida, que deixou ao menos dois mortos.
A explosão ocorreu em uma entrada lateral do edifício e fez com que destroços do prédio voassem por toda a área, que abriga outras missões diplomáticas.
Segundo autoridades turcas, um guarda da embaixada e o homem que estaria por trás do ataque morreram. Três feridos foram hospitalizados, um deles em estado grave.
Nenhum grupo assumiu a autoria da explosão, mas o ministro do Interior, Muammer Guler, disse que o homem-bomba era um militante extremista de esquerda.
Segundo Guler, o suicida provavelmente era turco e poderia ser membro do partido clandestino Partido-Frente da Liberação do Povo Revolucionário (DHKP-C), que é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e países europeus.
O DHKP-C, de orientação marxista, se opõe à interferência americana, à Otan e ao atual governo turco.
O grupo já foi considerado culpado por diversos ataques desde os anos 70, incluindo alguns contra missões diplomáticas americanas. Em janeiro, a polícia local prendeu diversos suspeitos de integrar o grupo.
Antecedentes
Tanto o governo turco quando o americano qualificaram o ataque de ato terrorista.
Nos últimos anos, uma série de militantes, que vão de separatistas curdos a ativistas islâmicos, realizaram ataques na Turquia, país que é membro da Otan.
A capital turca já foi alvo de atentados antes. Em 2007, uma explosão em um shopping center de Ancara matou nove pessoas e feriu outras 120.
O último atentado na cidade havia acontecido em setembro de 2011, quando uma bomba explodiu no centro de Ancara e deixou três mortos. A ação foi reivindicada por um grupo militante curdo.
Barricada
Segundo o jornalista Golnar Motevalli, que acompanhou em Ancara os acontecimentos, a polícia agiu rápido para montar uma barricada a poucos metros do local do atentado.
Além de sedes diplomáticas, o bairro em que a embaixada é situada abriga também várias residências de luxo, bem como lojas e restaurantes sofisticados.
O proprietário da agência de viagens Iran Air, situada em frente à embaixada, contou ter visto o corpo do autor do ataque ter sido colocado dentro de uma ambulância. A agência teve suas janelas destruídas pela explosão.
A equipe da embaixada americana foi transferida para um edifício seguro, dentro do complexo que abriga a representação diplomática.
O governo americano condenou veementemente o atentado. Um porta-voz do presidente, Barack Obama, disse que agentes americanos irão atuar juntos com as autoridades turcas para investigar o ocorrido.
A explosão ocorreu em uma entrada lateral do edifício e fez com que destroços do prédio voassem por toda a área, que abriga outras missões diplomáticas.
Segundo autoridades turcas, um guarda da embaixada e o homem que estaria por trás do ataque morreram. Três feridos foram hospitalizados, um deles em estado grave.
Nenhum grupo assumiu a autoria da explosão, mas o ministro do Interior, Muammer Guler, disse que o homem-bomba era um militante extremista de esquerda.
Segundo Guler, o suicida provavelmente era turco e poderia ser membro do partido clandestino Partido-Frente da Liberação do Povo Revolucionário (DHKP-C), que é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e países europeus.
O DHKP-C, de orientação marxista, se opõe à interferência americana, à Otan e ao atual governo turco.
O grupo já foi considerado culpado por diversos ataques desde os anos 70, incluindo alguns contra missões diplomáticas americanas. Em janeiro, a polícia local prendeu diversos suspeitos de integrar o grupo.
Antecedentes
Tanto o governo turco quando o americano qualificaram o ataque de ato terrorista.
Nos últimos anos, uma série de militantes, que vão de separatistas curdos a ativistas islâmicos, realizaram ataques na Turquia, país que é membro da Otan.
A capital turca já foi alvo de atentados antes. Em 2007, uma explosão em um shopping center de Ancara matou nove pessoas e feriu outras 120.
O último atentado na cidade havia acontecido em setembro de 2011, quando uma bomba explodiu no centro de Ancara e deixou três mortos. A ação foi reivindicada por um grupo militante curdo.
Barricada
Segundo o jornalista Golnar Motevalli, que acompanhou em Ancara os acontecimentos, a polícia agiu rápido para montar uma barricada a poucos metros do local do atentado.
Além de sedes diplomáticas, o bairro em que a embaixada é situada abriga também várias residências de luxo, bem como lojas e restaurantes sofisticados.
O proprietário da agência de viagens Iran Air, situada em frente à embaixada, contou ter visto o corpo do autor do ataque ter sido colocado dentro de uma ambulância. A agência teve suas janelas destruídas pela explosão.
A equipe da embaixada americana foi transferida para um edifício seguro, dentro do complexo que abriga a representação diplomática.
O governo americano condenou veementemente o atentado. Um porta-voz do presidente, Barack Obama, disse que agentes americanos irão atuar juntos com as autoridades turcas para investigar o ocorrido.
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