Explosões colocam delegações do G20 em 'alerta'; Brasil garante segurança
As explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, levaram embaixadas estrangeiras a acompanhar de perto a situação. O Brasil recebe os principais líderes do mundo nos próximos dias e vem montando um amplo esquema de segurança.
Mas diplomatas de governos que fazem parte da reunião indicaram que o incidente "exige atenção" e que seus serviços de inteligência estão "em alerta". Há, ainda assim, um sentimento de confiança no sistema de segurança criado pelo Brasil, em cooperação com forças estrangeiras.
Fontes diplomáticas confirmaram ao UOL que, nas próximas horas, adidos militares de países estrangeiros devem entrar em contato com o governo brasileiro, pedindo detalhes do acontecimento e garantias de que a estrutura montada não deixará qualquer brecha para outros atos semelhantes.
No Itamaraty, a mensagem é de que a preparação para o G20 inclui um nível adequado de segurança para eventos dessa importância e que o Brasil tem experiência nesses eventos.
A partir de domingo, o Brasil recebe líderes como Xi Jinping (China), Joe Biden (EUA), Olaf Scholz (Alemanha) e Emmanuel Macron (França), cada qual com seus serviços de inteligência e uma operação poucas vezes vistas no país. A cúpula do G20 ocorre no Rio de Janeiro, mas alguns deles passarão por Brasília para reuniões bilaterais com o Brasil.
No caso de Biden, há ainda uma parada em Manaus, no que será a primeira visita de um presidente em exercício dos EUA à Amazônia.
Além dos integrantes do G20, o Brasil ainda fez convites a vários países. Assim, a cúpula contará com 40 países e mais de uma dezena de organismos internacionais, entre eles, o chefe da ONU, António Guterres.
Para garantir a segurança, 20 mil agentes de segurança estarão presentes no Rio de Janeiro,
Segundo uma nota oficial das Forças Armadas, na segunda-feira (11), "os integrantes do Exército Brasileiro e responsáveis por diversas agências incumbidas de conduzir os trabalhos de segurança durante o G20 estiveram reunidos no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC)". "O encontro definiu ações a fim de tratar da estrutura de segurança e logística do evento internacional que irá acontecer na capital fluminense", afirmou.
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