'Para onde mais podemos ir?', diz morador de Gaza
Aos 80 anos, o professor de história aposentado Ahmed sobreviveu a seis guerras e a uma vida repleta de dificuldades. Ao voltar para casa no primeiro dia de um novo cessar fogo decretado entre Israel e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, ele encontrou um cenário desolador: paredes esburacadas e destroços por toda a parte. Pela terceira vez.
Em seu quarto, um imenso buraco dá ideia da proporção dos bombardeios israelenses. Dali, é possível ver os tanques israelenses se retirando do território palestino.
Na noite da última segunda-feira, Israel e o Hamas aceitaram um cessar-fogo, desta vez de 72 horas, que começou às 8h locais (2h de Brasília) desta terça-feira.
Moradores de Gaza, no entanto, se mantêm apreensivos de que os ataques voltem a ocorrer a qualquer momento. Tréguas anteriores não foram respeitadas por nenhuma das partes.
Nesse período de relativa calmaria, os palestinos começam, pouco a pouco, a avaliar os estragos decorrentes da ofensiva israelense e a planejar, por mais uma vez, a reconstrução da região.
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