Tribunal Penal Internacional pede prisão de Netanyahu e líder do Hamas
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O Tribunal Penal Internacional emite ordens de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoal Gallant e contra o comandante militar do Hamas, Mohammed Deif, que Israel diz ter sido morto durante um ataque em agosto.
Na decisão, os juízes afirmam que há "motivos razoáveis" para considerar os três "responsáveis criminalmente" por crimes de guerra e crimes contra a humanidade durante a guerra entre Israel e o Hamas.
Ucrânia acusa Rússia de ataque com míssil intercontinental
A Ucrânia afirmou nesta quinta que a Rússia disparou um míssil balístico intercontinental (MBI) equipado com explosivos convencionais contra a cidade de Dnipro, no leste do país. A afirmação, porém, foi recebida com ceticismo por autoridades de países alinhados à Ucrânia. A Rússia não comentou.
Produzidos em massa por EUA e União Soviética para eventual ataque nuclear durante a Guerra Fria, os MBIs nunca haviam sido usados em um conflito até agora. Se confirmado, o ataque com MBI é mais um passo na escalada do conflito após a eleição de Donald Trump nos EUA.
Desde então, a Ucrânia já disparou pela primeira vez mísseis americanos e britânicos de longo alcance contra o território russo, e Putin assinou a nova doutrina nuclear, que amplia o leque de possibilidades de uso de armas atômicas.
EUA pedem que Google venda Chrome
O governo americano pediu à Justiça que obrigue o Google a vender o seu navegador de internet Chrome. O Departamento de Justiça também propõe que o Google venda seu sistema operacional para celulares Android ou elimine os acordos com fabricantes de smartphones que tornam o mecanismo de busca da marca padrão nos aparelhos.
A empresa foi condenada em agosto por usar sua liderança de mercado para manter uma posição de monopólio no mercado de buscas online, impedindo ou dificultando ilegalmente a concorrência. O Google classificou o pedido do governo de "extremo". A empresa deve apresentar sua proposta de acordo no final de dezembro.
Impasse na COP29
A COP29 chega à véspera do encerramento, previsto para amanhã, com um impasse sobre os pontos fundamentais do texto da declaração final. No momento, há duas propostas na mesa.
Uma delas, apoiada pelos países em desenvolvimento, prevê que a contribuição internacional para o combate às mudanças climáticas nos países mais pobres seja bancada exclusivamente pelos países mais ricos. Os países desenvolvidos querem que todas as contribuições, inclusive as realizadas entre países em desenvolvimento, o que incluiria a China, entrem na conta.
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Quero receberNenhuma das duas propostas, porém, estabelece um valor. Economistas que participaram da conferência, em Baku, no Azerbaijão, dizem que os países pobres precisam de US$ 1 trilhão até o final da década para enfrentar o aquecimento global. Os negociadores estão trabalhando em uma terceira proposta.
Lula e Xi Jinping reforçam aliança
Os presidentes Lula e Xi Jinping reforçaram o discurso de aliança do Sul Global em encontro pós-G20 ontem em Brasília. Também foram assinados 37 acordos de cooperação, mas o Brasil não aderiu à Nova Rota da Seda - programa chinês que críticos dizem que pode aumentar a dependência de seus participantes em relação à China e sofre oposição dos EUA.
Na terça, o governo brasileiro também assinou um protocolo com a empresa de conexão à internet por satélites SpaceSail, concorrente da Starlink, de Elon Musk. O acordo prevê um estudo do mercado brasileiro pela empresa chinesa e eventual parceria com a Telebrás a partir de 2026.
EUA vetam proposta de cessar-fogo em Gaza
Os Estados Unidos vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU pedindo um "cessar-fogo imediato, incondicional e permanente" na Faixa de Gaza, que deveria "ser respeitado por todas as partes", e "a libertação imediata e incondicional de todos os reféns". Todos os demais 14 integrantes do conselho, incluindo os membros permanentes França e Grã-Bretanha, votaram a favor da resolução.
O vice-embaixador americano na ONU, Robert Wood, justificou o veto, dizendo que, para os EUA, "teria que haver um vínculo entre o cessar-fogo e a libertação dos reféns". Foi o quarto veto americano alinhado aos interesses israelenses a um pedido de cessar-fogo neste ano.
Nobel de Paz ataca uso de minas pela Ucrânia
A Campanha Internacional para a Proibição de Minas Antipessoais (ICBL) classificou de "terrível" a decisão dos EUA de fornecer minas antipessoais à Ucrânia, revelada na terça. A crítica da ICBL, ganhadora do Nobel da Paz de 1997, se baseia no risco que o armamento representa para os civis.
O relatório anual do Observatório de Minas Antipessoais, divulgado ontem, mostra que em 2023 minas e resíduos explosivos de guerra mataram ou feriram pelo menos 5.757 pessoas (22% mais do que em 2022) em cerca de 50 países. Os civis representam 84% das vítimas.
Os EUA afirmam que as minas destinadas à Ucrânia serão equipadas com um dispositivo de autodestruição ou autodesativação, o que teoricamente reduziria os riscos para os civis.
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