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Melbourne é 'melhor cidade do mundo' para se viver; Rio fica em 91º

Melbourne foi considerada a melhor cidade do ano pelo quinto ano seguido - Marcel Vincenti/UOL
Melbourne foi considerada a melhor cidade do ano pelo quinto ano seguido Imagem: Marcel Vincenti/UOL

18/08/2015 08h43

A cidade australiana de Melbourne foi considerada a melhor do mundo para se viver, pelo quinto ano seguido, de acordo com ranking divulgado nesta terça-feira (18).

O Rio de Janeiro foi a cidade brasileira mais bem colocada entre as 140 pesquisadas, na 91ª posição, estável em relação ao estudo do ano passado. São Paulo, que estava empatada com o Rio em 2014, caiu para a 95ª colocação.

O levantamento anual é realizado pela consultoria Economist Intelligence Unit e considera fatores como estabilidade, serviço de saúde, educação, infraestrutura, cultura e ambiente, mas exclui o custo de vida.

As cinco melhores cidades foram Melbourne; Viena, na Áustria, Vancouver e Toronto (empatadas), no Canadá; Adelaide, na Austrália; e Calgary, também no Canadá.

O estudo considerou como piores as cidades de Damasco, na Síria; Daca, em Bangladesh; Port Moresby, em Papua Nova Guiné; Lagos, na Nigéria; e Trípoli, na Líbia.

O estudo aponta que "parece haver uma correlação entre os tipos de cidades que ficam no topo do ranking. Elas têm melhor pontuação por serem cidades de médio tamanho em países ricos com uma densidade populacional relativamente baixa".

Sete entre as dez melhores cidades estão na Austrália e no Canadá.

O levantamento indica que as grandes cidades "tendem a ser vítimas de seu próprio sucesso", já que a infraestrutura destes centros pode ficar sobrecarregada, além dos maiores níveis de criminalidade. Neste grupo, diz o estudo, estão Nova York, Londres, Paris e Tóquio.

As cidades brasileiras ficaram atrás da argentina Buenos Aires (62ª posição), da chilena Santiago (64ª) e da uruguaia Montevidéu (68ª), mas à frente da Cidade do México (106ª).

Além de São Paulo, outras cidades latino-americanas caíram no ranking. Segundo o estudo, a piora se deve à instabilidade econômica nestes países.