Os ataques contra o 'Estado Islâmico' estão funcionando?

Desde o início dos ataques aéreos contra posições do grupo extremista autodenominado "Estado Islâmico", em agosto de 2014, mais de 8,3 mil bombas já foram lançadas em regiões controladas pelos radicais islâmicos.

Apesar de ser alvo de mais de 17 bombardeios por dia, realizados pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, o grupo extremista vem conseguindo manter suas posições, o que levanta a questão: os ataques estão funcionando?

A pergunta se tornou mais urgente após a entrada da França e da Rússia na ofensiva, em resposta aos ataques recentes do "EI" em Paris e contra um avião comercial russo, que deixaram mais de 350 mortos.

O "EI" está espalhado por áreas extensas, em vilas e cidades, o que dificulta uma ação efetiva contra o grupo.

Especialistas alertam para o risco de uma campanha exclusivamente aérea apenas elevar o número de interessados em se juntar ao "Estado Islâmico". Afirmam ainda que a ação de forças terrestres é fundamental para retomar regiões controladas pelos extremistas.

Há ainda o perigo de uma invasão sem planejamento para o pós-guerra, que poderia repetir o caos registrado após os conflitos no Iraque e no Afeganistão.

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