Conselho Nacional Sírio rejeita convite russo para negociar com Assad
Cairo, 30 jan (EFE).- O Conselho Nacional Sírio (CNS) descartou nesta segunda-feira o convite feito pela Rússia para que o Governo de Bashar al Assad e a oposição do país negociem um acordo em Moscou, afirmou para a Agência Efe o dirigente opositor Ahmed Ramadã.
O rebelde disse que ainda não tinha recebido o pedido e rejeitou a proposta para dialogar com o regime do presidente sírio.
"Só aceitamos negociar sobre um governo provisório sem a presença de Assad e de qualquer outra pessoa manchada de sangue", afirmou o dirigente do CNS, um dos principais órgãos opositores do país.
A proposta russa é "uma tentativa de manipulação do projeto que está se preparando no Conselho de Segurança da ONU", acrescentou.
Ramadã se pronunciou após a agência russa "Interfax" divulgar que o Conselho Nacional Sírio recebeu o convite e estava estudando a proposta, apesar de condenar o apoio de Moscou ao Governo sírio.
"O regime precisa deixar o poder e a Síria precisa começar um novo período sem assassinos", afirmou Ramadã. Segundo a ONU, até o momento já morreram mais de cinco mil pessoas desde que começaram os conflitos no país, em março do ano passado.
A Chancelaria russa informou nesta segunda-feira que o regime de Assad aceitou o convite para negociar em Moscou com a oposição um acordo para pôr fim à crise sem a interferência da comunidade internacional.
Nesta terça-feira uma delegação da Liga Árabe se reunirá com o Conselho de Segurança da ONU para buscar apoio da organização à condenação ao Governo sírio.
A proposta árabe estipula, entre outros pontos, que Assad transfira o poder ao vice-presidente e forme um governo de coalizão nacional antes da elaboração de uma nova Constituição e a convocação de eleições, o que já foi rejeitado pelo regime sírio.
Moscou, que em outubro vetou ao lado da China o projeto europeu de condenação a Damasco, disse na semana passada que fará o mesmo com a iniciativa da Liga Árabe.
O rebelde disse que ainda não tinha recebido o pedido e rejeitou a proposta para dialogar com o regime do presidente sírio.
"Só aceitamos negociar sobre um governo provisório sem a presença de Assad e de qualquer outra pessoa manchada de sangue", afirmou o dirigente do CNS, um dos principais órgãos opositores do país.
A proposta russa é "uma tentativa de manipulação do projeto que está se preparando no Conselho de Segurança da ONU", acrescentou.
Ramadã se pronunciou após a agência russa "Interfax" divulgar que o Conselho Nacional Sírio recebeu o convite e estava estudando a proposta, apesar de condenar o apoio de Moscou ao Governo sírio.
"O regime precisa deixar o poder e a Síria precisa começar um novo período sem assassinos", afirmou Ramadã. Segundo a ONU, até o momento já morreram mais de cinco mil pessoas desde que começaram os conflitos no país, em março do ano passado.
A Chancelaria russa informou nesta segunda-feira que o regime de Assad aceitou o convite para negociar em Moscou com a oposição um acordo para pôr fim à crise sem a interferência da comunidade internacional.
Nesta terça-feira uma delegação da Liga Árabe se reunirá com o Conselho de Segurança da ONU para buscar apoio da organização à condenação ao Governo sírio.
A proposta árabe estipula, entre outros pontos, que Assad transfira o poder ao vice-presidente e forme um governo de coalizão nacional antes da elaboração de uma nova Constituição e a convocação de eleições, o que já foi rejeitado pelo regime sírio.
Moscou, que em outubro vetou ao lado da China o projeto europeu de condenação a Damasco, disse na semana passada que fará o mesmo com a iniciativa da Liga Árabe.