EUA pedem apoio do Conselho de Segurança para resolução sobre Síria
Nações Unidas, 31 jan (EFE).- A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu nesta terça-feira ao Conselho de Segurança da ONU que apoie uma resolução com o plano de transição para a Síria elaborado pela Liga Árabe e que o órgão evite ser "cúmplice" da longa onda de violência que atinge o país.
"Temos de nos posicionar: ou estamos ao lado do povo sírio ou somos cúmplices da longa onda de violência que vive o país", disse Hillary durante uma reunião do Conselho de Segurança, na qual os principais responsáveis da Liga Árabe pediram à ONU que pressione pela renúncia do presidente Bashar al-Assad.
"É hora de a comunidade internacional deixar de lado suas diferenças e enviar uma mensagem clara de apoio ao povo sírio", ressaltou a chefe da diplomacia americana, que apoiou a aprovação de uma resolução contra Damasco, criticada pela Rússia.
"Os Estados Unidos pedem ao Conselho de Segurança que apoie as reivindicações da Liga Árabe para que o governo sírio suspenda de forma imediata seus ataques contra a população e que garanta a liberdade para realizarem manifestações pacíficas", acrescentou Hillary.
Ela também disse que a Síria não viverá a mesma situação ocorrida na Líbia após a atuação do Conselho, que autorizou o uso de medidas para impedir a violência contra civis.
"A alternativa - desprezar a Liga Árabe, abandonar o povo sírio e encorajar o ditador - agravará esta tragédia, levará a um fracasso em nossa responsabilidade compartilhada e terá impacto sobre a credibilidade das Nações Unidas", afirmou Hillary, que qualificou de "brutal" o regime de Assad.
O regime de Damasco, segundo a secretária de Estado, levou a Síria à beira do caos. Para ela, quanto mais tempo Assad permanecer no poder, mais difícil será a reconstrução do país.
"Todos sabemos que a mudança está chegando à Síria. Apesar de suas impiedosas táticas, o reino do terror do regime de Assad chegará ao fim e o povo poderá traçar seu próprio destino", disse a secretária.
Anteriormente, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, pediu ao principal órgão de decisões da ONU que respalde seu plano de transição e trabalhe para deter o banho de sangue na Síria.
Da reunião do Conselho de Segurança sobre a Síria, participaram os chanceleres Alain Juppé (França), William Hague (Reino Unido) e Harold Caballeros (Guatemala).
Antes da reunião, Hague argumentou que essa resolução não mostra "países ocidentais tentando impor o que deveria acontecer na Síria, mas um plano do mundo árabe". Ele destacou também que o texto é a melhor esperança para um futuro pacífico na Síria.
"Temos de nos posicionar: ou estamos ao lado do povo sírio ou somos cúmplices da longa onda de violência que vive o país", disse Hillary durante uma reunião do Conselho de Segurança, na qual os principais responsáveis da Liga Árabe pediram à ONU que pressione pela renúncia do presidente Bashar al-Assad.
"É hora de a comunidade internacional deixar de lado suas diferenças e enviar uma mensagem clara de apoio ao povo sírio", ressaltou a chefe da diplomacia americana, que apoiou a aprovação de uma resolução contra Damasco, criticada pela Rússia.
"Os Estados Unidos pedem ao Conselho de Segurança que apoie as reivindicações da Liga Árabe para que o governo sírio suspenda de forma imediata seus ataques contra a população e que garanta a liberdade para realizarem manifestações pacíficas", acrescentou Hillary.
Ela também disse que a Síria não viverá a mesma situação ocorrida na Líbia após a atuação do Conselho, que autorizou o uso de medidas para impedir a violência contra civis.
"A alternativa - desprezar a Liga Árabe, abandonar o povo sírio e encorajar o ditador - agravará esta tragédia, levará a um fracasso em nossa responsabilidade compartilhada e terá impacto sobre a credibilidade das Nações Unidas", afirmou Hillary, que qualificou de "brutal" o regime de Assad.
O regime de Damasco, segundo a secretária de Estado, levou a Síria à beira do caos. Para ela, quanto mais tempo Assad permanecer no poder, mais difícil será a reconstrução do país.
"Todos sabemos que a mudança está chegando à Síria. Apesar de suas impiedosas táticas, o reino do terror do regime de Assad chegará ao fim e o povo poderá traçar seu próprio destino", disse a secretária.
Anteriormente, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, pediu ao principal órgão de decisões da ONU que respalde seu plano de transição e trabalhe para deter o banho de sangue na Síria.
Da reunião do Conselho de Segurança sobre a Síria, participaram os chanceleres Alain Juppé (França), William Hague (Reino Unido) e Harold Caballeros (Guatemala).
Antes da reunião, Hague argumentou que essa resolução não mostra "países ocidentais tentando impor o que deveria acontecer na Síria, mas um plano do mundo árabe". Ele destacou também que o texto é a melhor esperança para um futuro pacífico na Síria.