Otan pede apoio internacional para financiar Exército afegão
Bruxelas, 3 fev (EFE).- A Otan pediu nesta sexta-feira às potências mundiais que apoiem o financiamento das forças de segurança afegãs a partir de 2014 para manter a estabilidade no país e na região.
Segundo o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen, trata-se de uma "responsabilidade" do conjunto da comunidade internacional, que beneficiará a todos.
O político dinamarquês lembrou também que muitos países do mundo se comprometeram a apoiar o Afeganistão durante os próximos anos em uma recente conferência sobre o futuro do país realizada em Bonn, na Alemanha.
O Afeganistão, um país extremamente pobre, não tem condições de financiar os bilhões de dólares necessários para manter a imensa força militar que criou com o apoio da Otan e por isso precisa da ajuda externa.
Até o momento, os Estados Unidos pagaram as despesas quase integralmente, mas não estão dispostos a fazer isso a partir de 2014, quando a maior parte das tropas aliadas sairá do país, deixando aos afegãos a responsabilidade de lidar com a insurgência talibã.
Os ministros da Defesa da Otan começaram nesta sexta a analisar que capacidade o Exército e a Polícia do país precisarão manter para enfrentar essa situação e poder estimar o custo.
"Qual deveria ser o tamanho a longo prazo das forças de segurança afegãs e como vamos dividir o custo de nosso apoio entre os vários membros da comunidade internacional? Essas são as discussões que começaram aqui e que continuarão em Chicago", explicou o titular britânico, Philip Hammond.
Chicago realizará em maio a cúpula de chefes de Estado e do Governo da Otan, onde a Aliança pretende definir seu compromisso a longo prazo com o Afeganistão.
Rasmussen destacou nesta sexta que o debate apenas começou e que ainda não há decisões sobre o tamanho das forças afegãs nem quanto custará mantê-las.
No entanto, diversos países já estimaram 230 mil soldados como uma opção realista, o que geraria uma despesa próxima a US$ 4 bilhões, de acordo com fontes da Aliança.
O ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, afirmou que esses 230 mil efetivos e policiais seriam um número "razoável".
Atualmente, o Exército e a Polícia do Afeganistão somam cerca de 320 mil membros, que aumentarão para 352 mil ao longo deste ano. A ideia da Otan é que a longo prazo e com a situação do país estabilizada, o número seja reduzido para um nível mais sustentável.
Atingidos pela crise econômica, os aliados esperam a contribuição de outros países, entre eles os da região, caso, entre outros, da Índia e da China, a partir de 2014.
A Aliança Atlântica voltou a insistir nesta sexta que mantém o objetivo de se retirar do Afeganistão no final deste ano e que até esse momento serão mantidas no país as tropas de combate.
As declarações do secretário de Defesa americano, Leon Panetta, criaram polêmica na quinta-feira ao dar a entender que os EUA deixariam de combater em 2013, o que foi negado depois pelo Pentágono e pela Otan.
Rasmussen reafirmou nesta sexta que a Aliança ficará no Afeganistão até o final de 2014, como já havia sido decidido anteriormente, e que seus soldados lutarão em apoio a seus parceiros afegãos sempre que for necessário.
O prazo exato para a retirada dos soldados estrangeiros, no entanto, será discutido na cúpula de Chicago, explicou.
Nas últimas semanas, foi retomado o debate sobre o calendário de saída do Afeganistão, após a França ter anunciado que retirará suas tropas de combate em 2013, deixando apenas as equipes para treinar soldados afegãos.
O ministro francês explicou que isso será possível por causa da transferência da área sob controle das forças francesas às afegãs neste ano, o que permitirá que em 2013 o processo de transição seja concluído.
Segundo o secretário-geral da Aliança, Anders Fogh Rasmussen, trata-se de uma "responsabilidade" do conjunto da comunidade internacional, que beneficiará a todos.
O político dinamarquês lembrou também que muitos países do mundo se comprometeram a apoiar o Afeganistão durante os próximos anos em uma recente conferência sobre o futuro do país realizada em Bonn, na Alemanha.
O Afeganistão, um país extremamente pobre, não tem condições de financiar os bilhões de dólares necessários para manter a imensa força militar que criou com o apoio da Otan e por isso precisa da ajuda externa.
Até o momento, os Estados Unidos pagaram as despesas quase integralmente, mas não estão dispostos a fazer isso a partir de 2014, quando a maior parte das tropas aliadas sairá do país, deixando aos afegãos a responsabilidade de lidar com a insurgência talibã.
Os ministros da Defesa da Otan começaram nesta sexta a analisar que capacidade o Exército e a Polícia do país precisarão manter para enfrentar essa situação e poder estimar o custo.
"Qual deveria ser o tamanho a longo prazo das forças de segurança afegãs e como vamos dividir o custo de nosso apoio entre os vários membros da comunidade internacional? Essas são as discussões que começaram aqui e que continuarão em Chicago", explicou o titular britânico, Philip Hammond.
Chicago realizará em maio a cúpula de chefes de Estado e do Governo da Otan, onde a Aliança pretende definir seu compromisso a longo prazo com o Afeganistão.
Rasmussen destacou nesta sexta que o debate apenas começou e que ainda não há decisões sobre o tamanho das forças afegãs nem quanto custará mantê-las.
No entanto, diversos países já estimaram 230 mil soldados como uma opção realista, o que geraria uma despesa próxima a US$ 4 bilhões, de acordo com fontes da Aliança.
O ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, afirmou que esses 230 mil efetivos e policiais seriam um número "razoável".
Atualmente, o Exército e a Polícia do Afeganistão somam cerca de 320 mil membros, que aumentarão para 352 mil ao longo deste ano. A ideia da Otan é que a longo prazo e com a situação do país estabilizada, o número seja reduzido para um nível mais sustentável.
Atingidos pela crise econômica, os aliados esperam a contribuição de outros países, entre eles os da região, caso, entre outros, da Índia e da China, a partir de 2014.
A Aliança Atlântica voltou a insistir nesta sexta que mantém o objetivo de se retirar do Afeganistão no final deste ano e que até esse momento serão mantidas no país as tropas de combate.
As declarações do secretário de Defesa americano, Leon Panetta, criaram polêmica na quinta-feira ao dar a entender que os EUA deixariam de combater em 2013, o que foi negado depois pelo Pentágono e pela Otan.
Rasmussen reafirmou nesta sexta que a Aliança ficará no Afeganistão até o final de 2014, como já havia sido decidido anteriormente, e que seus soldados lutarão em apoio a seus parceiros afegãos sempre que for necessário.
O prazo exato para a retirada dos soldados estrangeiros, no entanto, será discutido na cúpula de Chicago, explicou.
Nas últimas semanas, foi retomado o debate sobre o calendário de saída do Afeganistão, após a França ter anunciado que retirará suas tropas de combate em 2013, deixando apenas as equipes para treinar soldados afegãos.
O ministro francês explicou que isso será possível por causa da transferência da área sob controle das forças francesas às afegãs neste ano, o que permitirá que em 2013 o processo de transição seja concluído.