Hillary insta que Conselho de Segurança aprove resolução sobre a Síria


Munique (Alemanha), 4 fev (EFE).- A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, instou neste sábado o Conselho de Segurança das Nações Unidas a aprovar uma resolução sobre a Síria e superar as diferenças que afastam Rússia e China dos demais países-membros.

Suas declarações foram feitas durante o segundo dia da Conferência de Segurança de Munique (MSC), o "Davos" de política externa e Defesa, que até domingo reúne dezenas de ministros, militares, empresários e especialistas da área de mais de 70 países.

"Espero que em Nova York o Conselho de Segurança expresse a vontade da comunidade internacional", afirmou Hillary, o que atraiu aplausos da plateia.

A secretária de Estado exigiu o fim do "derramamento de sangue" que acontece na Síria, um país no qual o regime de Bashar Al Assad "tiraniza sua própria gente", e defendeu um "futuro democrático" para os sírios.

Além disso, destacou que será preciso implementar "sanções cada vez mais duras" contra o Irã, se Teerã continuar "não cumprindo suas obrigações" e não acabar com seu programa nuclear.

A agenda desta edição da MSC, uma iniciativa privada com 48 anos de trajetória, está centrada no programa nuclear iraniano, a revolução síria, o conflito entre israelenses e palestinos, a segurança energética global, e a posição da Europa no contexto internacional do ponto de vista da crise e da decolagem asiática capitaneada pela China.

Além de Hillary, a reunião conta neste ano com a presença do presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, e os ministros das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, Alemanha, Guido Westerwelle, Rússia, Sergey Lavrov, e Espanha, José Manuel García-Margallo, entre outros.

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