Fatah e Hamas acordam Abbas para presidir futuro Governo palestino
Cairo, 6 fev (EFE).- As facções palestinas rivais Fatah e Hamas entraram em acordo nesta segunda-feira em Doha para que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, lidere o futuro Governo de união nacional até a realização de eleições.
O líder do Hamas, Khaled Meshaal, e Abbas assinaram no Catar o acordo para a formação de um Governo de união nacional que terá como missão preparar as próximas eleições e a reconstrução de Gaza.
Abbas afirmou que o pacto não foi assinado "apenas por assinar, mas com a intenção de aplicar tudo o que diz respeito às eleições e a reconciliação interna", em entrevista coletiva conjunta com Meshaal e o emir do Catar, xeque Hamad bin Khalifa Al-Thani.
Meshaal reiterou duas vezes a seriedade das partes "para fechar os ferimentos, acabar com a divisão, aplicar a reconciliação e fortalecer a unidade palestina em todos os âmbitos", em seu breve discurso, transmitido pela rede de televisão Al Jazeera.
Segundo o documento estipulado e lido nesta segunda-feira durante a entrevista coletiva, o futuro "Governo de consenso nacional" incluirá tecnocratas palestinos independentes e terá como missão tramitar as eleições legislativas e presidenciais, previstas para o dia 4 de maio.
Além disso, as partes concordaram na continuação dos passos para reativar o Conselho Nacional Palestino, principal órgão representativo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), paralelamente à organização das eleições.
Além disso, acordaram realizar uma reunião da comissão encarregada de desenvolver a OLP no próximo dia 18, no Cairo.
A disputa entre Fatah e Hamas remonta a junho de 2007, quando os islamitas tomaram o controle da Faixa de Gaza após expulsar as forças leais a Abbas, o que gerou dois Governos palestinos: um do Hamas em Gaza e outro da ANP, controlado pelo Fatah, na Cisjordânia.
As últimas eleições legislativas palestinas foram realizadas em 2006 com a vitória do Hamas, seguida por um boicote da comunidade internacional ao Governo que surgia.
Nas eleições presidenciais realizadas um ano antes e conquistadas por Abbas, o Hamas optou por não apresentar um candidato.
O líder do Hamas, Khaled Meshaal, e Abbas assinaram no Catar o acordo para a formação de um Governo de união nacional que terá como missão preparar as próximas eleições e a reconstrução de Gaza.
Abbas afirmou que o pacto não foi assinado "apenas por assinar, mas com a intenção de aplicar tudo o que diz respeito às eleições e a reconciliação interna", em entrevista coletiva conjunta com Meshaal e o emir do Catar, xeque Hamad bin Khalifa Al-Thani.
Meshaal reiterou duas vezes a seriedade das partes "para fechar os ferimentos, acabar com a divisão, aplicar a reconciliação e fortalecer a unidade palestina em todos os âmbitos", em seu breve discurso, transmitido pela rede de televisão Al Jazeera.
Segundo o documento estipulado e lido nesta segunda-feira durante a entrevista coletiva, o futuro "Governo de consenso nacional" incluirá tecnocratas palestinos independentes e terá como missão tramitar as eleições legislativas e presidenciais, previstas para o dia 4 de maio.
Além disso, as partes concordaram na continuação dos passos para reativar o Conselho Nacional Palestino, principal órgão representativo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), paralelamente à organização das eleições.
Além disso, acordaram realizar uma reunião da comissão encarregada de desenvolver a OLP no próximo dia 18, no Cairo.
A disputa entre Fatah e Hamas remonta a junho de 2007, quando os islamitas tomaram o controle da Faixa de Gaza após expulsar as forças leais a Abbas, o que gerou dois Governos palestinos: um do Hamas em Gaza e outro da ANP, controlado pelo Fatah, na Cisjordânia.
As últimas eleições legislativas palestinas foram realizadas em 2006 com a vitória do Hamas, seguida por um boicote da comunidade internacional ao Governo que surgia.
Nas eleições presidenciais realizadas um ano antes e conquistadas por Abbas, o Hamas optou por não apresentar um candidato.