Irã elogia Rússia e China por vetarem condenação do regime sírio na ONU
Teerã, 6 fev (EFE).- O Irã elogiou nesta segunda-feira o veto de Rússia e China à condenação do regime do presidente Bashar Al Assad no Conselho de Segurança da ONU e indicou que essa atitude evitou que os países ocidentais usassem o organismo internacional como ferramenta de defesa de seus interesses.
Em declarações divulgadas pela agência local "Fars", o ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, afirmou que o Ocidente pretendia impor uma liderança concreta na Síria por meio de sanções ao país e disse que o Conselho de Segurança não tem competência para interferir nos assuntos internos de um país.
"Os países ocidentais propunham derrubar o presidente sírio e entregar o poder ao vice-presidente, mas nada na legislação internacional inclui a autorização para interferir nos assuntos internos de outro país", indicou Salehi.
O responsável da diplomacia iraniana disse que Rússia e China enviaram uma minuta de resolução ao Conselho de Segurança para solucionar a crise síria.
Por outro lado, Salehi lembrou que os Estados Unidos "vetaram a aprovação de mais de 60 propostas de resolução (no Conselho de Segurança) contra o regime sionista (Israel)", o que para ele demonstra que Washington utiliza a ONU como instrumento e que "apoia os interesses de certos países" nesse fórum.
No último sábado, Rússia e China vetaram no Conselho de Segurança uma resolução que apoiava o plano de transição da Liga Árabe na Síria e que condenava a violência do regime de Damasco contra a população civil, o que foi duramente criticado por vários países ocidentais, entre eles os EUA.
O Irã apoiou os levantes e revoluções da Primavera Árabe, que Teerã denomina "Despertar islâmico", na Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen, Bahrein, Jordânia e Arábia Saudita, mas respalda firmemente o regime do presidente Assad, seu principal aliado árabe.
Segundo Teerã, os levantes contra o regime de Damasco são promovidos por potências estrangeiras, especialmente Estados Unidos, com a participação de grupos terroristas contrários a Assad.
A oposição síria acusou o Irã de apoiar a repressão do atual regime da Síria com armas e ajuda militar.
Em declarações divulgadas pela agência local "Fars", o ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, afirmou que o Ocidente pretendia impor uma liderança concreta na Síria por meio de sanções ao país e disse que o Conselho de Segurança não tem competência para interferir nos assuntos internos de um país.
"Os países ocidentais propunham derrubar o presidente sírio e entregar o poder ao vice-presidente, mas nada na legislação internacional inclui a autorização para interferir nos assuntos internos de outro país", indicou Salehi.
O responsável da diplomacia iraniana disse que Rússia e China enviaram uma minuta de resolução ao Conselho de Segurança para solucionar a crise síria.
Por outro lado, Salehi lembrou que os Estados Unidos "vetaram a aprovação de mais de 60 propostas de resolução (no Conselho de Segurança) contra o regime sionista (Israel)", o que para ele demonstra que Washington utiliza a ONU como instrumento e que "apoia os interesses de certos países" nesse fórum.
No último sábado, Rússia e China vetaram no Conselho de Segurança uma resolução que apoiava o plano de transição da Liga Árabe na Síria e que condenava a violência do regime de Damasco contra a população civil, o que foi duramente criticado por vários países ocidentais, entre eles os EUA.
O Irã apoiou os levantes e revoluções da Primavera Árabe, que Teerã denomina "Despertar islâmico", na Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen, Bahrein, Jordânia e Arábia Saudita, mas respalda firmemente o regime do presidente Assad, seu principal aliado árabe.
Segundo Teerã, os levantes contra o regime de Damasco são promovidos por potências estrangeiras, especialmente Estados Unidos, com a participação de grupos terroristas contrários a Assad.
A oposição síria acusou o Irã de apoiar a repressão do atual regime da Síria com armas e ajuda militar.