Sarkozy exalta controle econômico em primeiro comício de campanha
Paris, 19 fev (EFE).- Em seu primeiro grande comício dentro da campanha de reeleição - realizado neste domingo, na cidade de Marselha -, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou que os franceses escaparam de uma grande "catástrofe" econômica e que suas propostas seguem centradas na unidade do país.
Diante de aproximadamente 11 mil pessoas, Sarkozy apresentou um discurso moderado. "Não pretendo dizer que tivemos êxito em tudo, mas escapamos de uma grande catástrofe", disse o presidente em seu discurso de quase uma hora. Neste, o atual Chefe de Estado francês afirmou que não quer ser "um candidato da elite contra o povo".
O candidato conservador, que aspira seu segundo mandato, exaltou valores como o trabalho, responsabilidade e autoridade, os mesmos que transformam Sarkozy em presidente no ano de 2007 e que seguirão fazendo parte de sua atual campanha.
Vestido com terno e gravata preto e tendo a bandeira francesa como pano de fundo, Sarkozy defendeu as conquistas de sua gestão diante da "tempestade" econômica e financeira "mais grave e perigosa que o mundo conheceu desde os anos 30".
"Os que dizem que não enfrentaram nada grave estão mentindo", acrescentou o candidato da UMP diante dos olhares de sua esposa, Carla Bruni; do primeiro-ministro francês, François Fillon, e do ministro de Relações Exteriores, Alain Juppé, entre outros que estavam nas primeiras filas.
Além de usar em várias ocasiões seu slogan de campanha, "França forte", Sarkozy chegou a desafiar os presentes para mostrar os avanços de seu Governo.
"Se um francês duvidar do que acabo digo, que pergunte aos operários gregos, aos aposentados italianos, aos funcionários portugueses e aos desempregados espanhóis, onde o índice de desemprego aparece três vezes mais alto que na França", prosseguiu.
Segundo uma pesquisa publicada pela "LH2-Yahoo!" antes do comício, Sarkozy reduziu ligeiramente sua desvantagem ao aspirante socialista, François Hollande, e teria 26% dos votos no primeiro turno das eleições do próximo dia 22 de abril. No entanto, a mesma pesquisa aponta para uma derrota de Sarkozy no segundo turno, previsto para o dia 6 de maio.
Quatro dias depois de confirmar sua intenção de reeleição, o candidato conservador também abordou assuntos relacionados com a imigração ilegal, presente em suas propostas sobre a "identidade nacional".
"Uma imigração não controlada acarreta muito sofrimento e pode provocar uma tensão social, já que a taxa de desemprego na França já alcança 10%", alertou Sarkozy, que exaltou os "valores republicanos" contra aqueles que querem "separar os homens das mulheres nas piscinas municipais".
"Não queremos que nossa identidade seja sacrificada diante da moda do momento", ressaltou o presidente francês, que não citou expressamente o casamento homossexual.
Entre bandeiras da França e gritos de incentivo, o candidato se mostrou contra Hollande no campo econômico, já que o opositor foi acusado de manter um discurso duplo e parecer "Margareth Thatcher em Londres e Mitterrand em Paris", em referência a uma entrevista concedida recentemente por seu rival à imprensa britânica.
No âmbito energético, Sarkozy criticou o acordo alcançado entre socialistas e ecologistas para reduzir o peso da eletricidade de origem atômica na França, de 75% para 50% até o ano de 2025.
Diante de aproximadamente 11 mil pessoas, Sarkozy apresentou um discurso moderado. "Não pretendo dizer que tivemos êxito em tudo, mas escapamos de uma grande catástrofe", disse o presidente em seu discurso de quase uma hora. Neste, o atual Chefe de Estado francês afirmou que não quer ser "um candidato da elite contra o povo".
O candidato conservador, que aspira seu segundo mandato, exaltou valores como o trabalho, responsabilidade e autoridade, os mesmos que transformam Sarkozy em presidente no ano de 2007 e que seguirão fazendo parte de sua atual campanha.
Vestido com terno e gravata preto e tendo a bandeira francesa como pano de fundo, Sarkozy defendeu as conquistas de sua gestão diante da "tempestade" econômica e financeira "mais grave e perigosa que o mundo conheceu desde os anos 30".
"Os que dizem que não enfrentaram nada grave estão mentindo", acrescentou o candidato da UMP diante dos olhares de sua esposa, Carla Bruni; do primeiro-ministro francês, François Fillon, e do ministro de Relações Exteriores, Alain Juppé, entre outros que estavam nas primeiras filas.
Além de usar em várias ocasiões seu slogan de campanha, "França forte", Sarkozy chegou a desafiar os presentes para mostrar os avanços de seu Governo.
"Se um francês duvidar do que acabo digo, que pergunte aos operários gregos, aos aposentados italianos, aos funcionários portugueses e aos desempregados espanhóis, onde o índice de desemprego aparece três vezes mais alto que na França", prosseguiu.
Segundo uma pesquisa publicada pela "LH2-Yahoo!" antes do comício, Sarkozy reduziu ligeiramente sua desvantagem ao aspirante socialista, François Hollande, e teria 26% dos votos no primeiro turno das eleições do próximo dia 22 de abril. No entanto, a mesma pesquisa aponta para uma derrota de Sarkozy no segundo turno, previsto para o dia 6 de maio.
Quatro dias depois de confirmar sua intenção de reeleição, o candidato conservador também abordou assuntos relacionados com a imigração ilegal, presente em suas propostas sobre a "identidade nacional".
"Uma imigração não controlada acarreta muito sofrimento e pode provocar uma tensão social, já que a taxa de desemprego na França já alcança 10%", alertou Sarkozy, que exaltou os "valores republicanos" contra aqueles que querem "separar os homens das mulheres nas piscinas municipais".
"Não queremos que nossa identidade seja sacrificada diante da moda do momento", ressaltou o presidente francês, que não citou expressamente o casamento homossexual.
Entre bandeiras da França e gritos de incentivo, o candidato se mostrou contra Hollande no campo econômico, já que o opositor foi acusado de manter um discurso duplo e parecer "Margareth Thatcher em Londres e Mitterrand em Paris", em referência a uma entrevista concedida recentemente por seu rival à imprensa britânica.
No âmbito energético, Sarkozy criticou o acordo alcançado entre socialistas e ecologistas para reduzir o peso da eletricidade de origem atômica na França, de 75% para 50% até o ano de 2025.