ONG colombiana denuncia que 405 civis ainda estão em poder das Farc
Bogotá, 27 fev (EFE).- Um dia após as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciarem que deixarão de praticar o sequestro, a diretora da ONG Fundación País Libre, Olga Lucía Gómez, denunciou nesta segunda-feira à Agência Efe que a organização mantém em seu poder 405 reféns civis.
Olga explicou que os prisioneiros foram sequestrados nos últimos dez anos como forma das Farc financiarem suas atividades. Na mensagem divulgada ontem, o grupo afirma também que entregará, em data não definida, os dez policiais e militares que estão em seu poder.
Os dados da ONG foram elaborados com o cruzamento de números registrados pelo Ministério da Defesa, e são o resultado de um estudo sobre sequestros das Farc realizado entre 2002 e dezembro de 2011.
"Agora eles fazem um pronunciamento de que não vão voltar a sequestrar civis, mas gostaríamos de saber o que se passou com estes 405 reféns que estão em cativeiro, segundo as autoridades colombianas", questionou Olga.
Segundo ela, a organização sempre ocultou a situação dos sequestrados civis, e só comentava sobre os reféns políticos, que servia de moeda de troca por guerrilheiros presos.
Dos 255 sequestros realizados entre janeiro e novembro de 2011 no país, segundo números da divisão Antisequestro da Polícia Nacional da Colômbia, 145 foram crimes comuns, 72 foram praticados pelas Farc, 30 pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) e oito por outros grupos paramilitares.
Olga explicou que os prisioneiros foram sequestrados nos últimos dez anos como forma das Farc financiarem suas atividades. Na mensagem divulgada ontem, o grupo afirma também que entregará, em data não definida, os dez policiais e militares que estão em seu poder.
Os dados da ONG foram elaborados com o cruzamento de números registrados pelo Ministério da Defesa, e são o resultado de um estudo sobre sequestros das Farc realizado entre 2002 e dezembro de 2011.
"Agora eles fazem um pronunciamento de que não vão voltar a sequestrar civis, mas gostaríamos de saber o que se passou com estes 405 reféns que estão em cativeiro, segundo as autoridades colombianas", questionou Olga.
Segundo ela, a organização sempre ocultou a situação dos sequestrados civis, e só comentava sobre os reféns políticos, que servia de moeda de troca por guerrilheiros presos.
Dos 255 sequestros realizados entre janeiro e novembro de 2011 no país, segundo números da divisão Antisequestro da Polícia Nacional da Colômbia, 145 foram crimes comuns, 72 foram praticados pelas Farc, 30 pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) e oito por outros grupos paramilitares.