UE sanciona Banco Central sírio e 7 ministros do regime
Bruxelas, 27 fev (EFE).- A União Europeia (UE) aprovou nesta segunda-feira uma nova rodada de sanções contra o regime sírio que afetará entre outras instituições o Banco Central, sete ministros do Governo e o comércio de metais preciosos.
As medidas são mais uma tentativa de cortar as vias de financiamento do regime e forçá-lo a deter a violência.
Pactuadas previamente, as novas sanções foram aprovadas pelos ministros das Relações Exteriores europeus em um ponto sem debate no início da reunião desta segunda-feira em Bruxelas.
Por elas, sete membros do Executivo de Damasco terão seus ativos na Europa bloqueados e serão proibidos de entrar em solo comunitário, punição já aplicada a cem pessoas consideradas responsáveis pela repressão na Síria.
A nova rodada prevê ainda o congelamento parcial das transações do Banco Central do país, permitindo apenas o "comércio legítimo", conforme fontes comunitárias.
Com o objetivo de dificultar o financiamento do executivo de Bashar al Assad, a Europa deixará de comercializar ouro e metais preciosos com as autoridades e vetará os voos de carga procedentes da Síria ou operados por companhias aéreas sírias.
Serão aceitos os voos de passageiros e os mistos com o objetivo de permitir que os cidadãos europeus que estão no país retornem aos seus locais de origem.
Os ministros das Relações Exteriores, na chegada ao encontro, insistiram na necessidade de continuar aumentando a pressão sobre o regime sírio enquanto a violência persistir.
"Ao ver o presidente Assad sorrir enquanto vota em seu plebiscito, cresce nossa indignação porque as bombas continuam caindo sobre Homs e outras cidades", disse o francês Alain Juppé.
Em linha com Juppé sobre a realização do plebiscito no domingo em Damasco se manifestou o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, para quem a consulta "não enganou ninguém". "Enquanto os colégios eleitorais eram abertos os civis eram alvos de disparos e bombas", declarou. "O país não têm nenhuma credibilidade aos olhos do mundo", enfatizou.
Hague indicou que as novas "seguirão cortando os caminhos do regime (sírio) de financiar-se", depois do corte imposto pela UE às exportações de petróleo desse país em uma rodada precedente.
Os ministros deixaram também claro que a opção militar está descartada na Síria e sublinharam a necessidade da entrada de ajuda humanitária à população.
"Não há uma solução militar para o conflito. Só a opção política de continuar pressionando, reforçando as sanções, encorajando à oposição para que se mantenha unida", ressaltou o ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Villy Sovndal.
As medidas são mais uma tentativa de cortar as vias de financiamento do regime e forçá-lo a deter a violência.
Pactuadas previamente, as novas sanções foram aprovadas pelos ministros das Relações Exteriores europeus em um ponto sem debate no início da reunião desta segunda-feira em Bruxelas.
Por elas, sete membros do Executivo de Damasco terão seus ativos na Europa bloqueados e serão proibidos de entrar em solo comunitário, punição já aplicada a cem pessoas consideradas responsáveis pela repressão na Síria.
A nova rodada prevê ainda o congelamento parcial das transações do Banco Central do país, permitindo apenas o "comércio legítimo", conforme fontes comunitárias.
Com o objetivo de dificultar o financiamento do executivo de Bashar al Assad, a Europa deixará de comercializar ouro e metais preciosos com as autoridades e vetará os voos de carga procedentes da Síria ou operados por companhias aéreas sírias.
Serão aceitos os voos de passageiros e os mistos com o objetivo de permitir que os cidadãos europeus que estão no país retornem aos seus locais de origem.
Os ministros das Relações Exteriores, na chegada ao encontro, insistiram na necessidade de continuar aumentando a pressão sobre o regime sírio enquanto a violência persistir.
"Ao ver o presidente Assad sorrir enquanto vota em seu plebiscito, cresce nossa indignação porque as bombas continuam caindo sobre Homs e outras cidades", disse o francês Alain Juppé.
Em linha com Juppé sobre a realização do plebiscito no domingo em Damasco se manifestou o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, para quem a consulta "não enganou ninguém". "Enquanto os colégios eleitorais eram abertos os civis eram alvos de disparos e bombas", declarou. "O país não têm nenhuma credibilidade aos olhos do mundo", enfatizou.
Hague indicou que as novas "seguirão cortando os caminhos do regime (sírio) de financiar-se", depois do corte imposto pela UE às exportações de petróleo desse país em uma rodada precedente.
Os ministros deixaram também claro que a opção militar está descartada na Síria e sublinharam a necessidade da entrada de ajuda humanitária à população.
"Não há uma solução militar para o conflito. Só a opção política de continuar pressionando, reforçando as sanções, encorajando à oposição para que se mantenha unida", ressaltou o ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Villy Sovndal.