Jornalistas que conseguiram escapar da Síria chegam à França
Paris, 2 mar (EFE).- Os jornalistas franceses Edith Bouvier e William Daniels, que conseguiram chegar na quinta-feira ao Líbano após ficarem presos na cidade síria de Homs, chegaram nesta sexta-feira a uma base militar nos arredores de Paris em um avião munido de equipamentos médicos.
Edith, jornalista do "Le Figaro", e Daniels, fotógrafo que a acompanhava como enviado especial, chegaram ao aeroporto de Villacoublay por volta das 18h local (14h do horário de Brasília) e foram recebidos pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.
A repórter ficou ferida na perna em um bombardeio registrado no dia 22 de fevereiro contra um edifício que estava sendo utilizado como centro de imprensa no bairro de Baba Amr, na cidade de Homs.
Nesse ataque, foram mortos o fotógrafo independente francês Rémi Ochlik e a repórter americana Marie Colvin, que trabalhava para o britânico "The Sunday Times", enquanto o fotógrafo britânico Paul Conroy ficou ferido.
Na base militar à qual os jornalistas chegaram, o presidente francês prestou homenagem "à coragem de Edith e ao ânimo quase cavalheiresco de Daniels, que jamais a abandonou, apesar de estar ileso e de que podia ter tido oportunidades para fugir".
Sarkozy também falou sobre Ochlik, afirmando que está fazendo todo o possível para recuperar seu corpo e repatriá-lo.
"As autoridades sírias terão que prestar contas de seus crimes perante a jurisdição penal internacional. Os crimes que cometeram não ficarão impunes", afirmou o presidente, que aproveitou seu discurso para agradecer a ajuda prestada à França pelas autoridades libanesas.
O presidente e candidato à reeleição também agradeceu a disposição mostrada pelas autoridades russas e elogiou "a coragem de todos os democratas sírios que acompanharam Edith e Daniels até a fronteira libanesa".
Edith, jornalista do "Le Figaro", e Daniels, fotógrafo que a acompanhava como enviado especial, chegaram ao aeroporto de Villacoublay por volta das 18h local (14h do horário de Brasília) e foram recebidos pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.
A repórter ficou ferida na perna em um bombardeio registrado no dia 22 de fevereiro contra um edifício que estava sendo utilizado como centro de imprensa no bairro de Baba Amr, na cidade de Homs.
Nesse ataque, foram mortos o fotógrafo independente francês Rémi Ochlik e a repórter americana Marie Colvin, que trabalhava para o britânico "The Sunday Times", enquanto o fotógrafo britânico Paul Conroy ficou ferido.
Na base militar à qual os jornalistas chegaram, o presidente francês prestou homenagem "à coragem de Edith e ao ânimo quase cavalheiresco de Daniels, que jamais a abandonou, apesar de estar ileso e de que podia ter tido oportunidades para fugir".
Sarkozy também falou sobre Ochlik, afirmando que está fazendo todo o possível para recuperar seu corpo e repatriá-lo.
"As autoridades sírias terão que prestar contas de seus crimes perante a jurisdição penal internacional. Os crimes que cometeram não ficarão impunes", afirmou o presidente, que aproveitou seu discurso para agradecer a ajuda prestada à França pelas autoridades libanesas.
O presidente e candidato à reeleição também agradeceu a disposição mostrada pelas autoridades russas e elogiou "a coragem de todos os democratas sírios que acompanharam Edith e Daniels até a fronteira libanesa".