Confrontos em Mali têm saldo de 50 militares leis ao regime de Bamaco mortos
Bamaco, 22 mar (EFE).- Ao menos 50 membros da guarda presidencial morreram na quarta-feira à noite nos combates entre militares leais ao chefe de estado de Mali, Amadou Toumani Touré, e golpistas nos arredores do palácio presidencial, segundo fontes da proteção civil.
Durante toda a noite ocorreram confrontos nas imediações do palácio presidencial, o único local com presença das forças leais a Touré, que está em paradeiro desconhecido.
Além disso, como constatou a Agência Efe, um civil foi morto, com vários disparos no corpo, em uma das principais vias da capital.
Nesta madrugada, o principal órgão golpista, o Comitê Nacional pela Recuperação da Democracia e a Restauração do Estado, presidido pelo capitão Amadou Sanogo, anunciou a revogação da Constituição e a dissolução de todas as instituições do Estado.
No entanto, mostrou intenção de que não quer assumir o poder, mas abrir diálogo com os partidos da oposição.
O golpe de estado começou na quarta-feira com um motim no quartel de Kati, situado a 15 quilômetros da capital e que já tinha sido palco de distúrbios antes de fevereiro.
Os recrutas se negaram a participar dos confrontos entre o Exército e as forças independentistas tuaregue no norte de Mali, que pegaram em armas em 17 de janeiro para reivindicar a autodeterminação da parte setentrional do país.
Os amotinados se dirigiram à capital onde tomaram a sede da rádio e da TV estatal e após somar forças, detiveram ministros, tomaram o palácio presidencial e anunciaram sua vitória.
Durante toda a noite ocorreram confrontos nas imediações do palácio presidencial, o único local com presença das forças leais a Touré, que está em paradeiro desconhecido.
Além disso, como constatou a Agência Efe, um civil foi morto, com vários disparos no corpo, em uma das principais vias da capital.
Nesta madrugada, o principal órgão golpista, o Comitê Nacional pela Recuperação da Democracia e a Restauração do Estado, presidido pelo capitão Amadou Sanogo, anunciou a revogação da Constituição e a dissolução de todas as instituições do Estado.
No entanto, mostrou intenção de que não quer assumir o poder, mas abrir diálogo com os partidos da oposição.
O golpe de estado começou na quarta-feira com um motim no quartel de Kati, situado a 15 quilômetros da capital e que já tinha sido palco de distúrbios antes de fevereiro.
Os recrutas se negaram a participar dos confrontos entre o Exército e as forças independentistas tuaregue no norte de Mali, que pegaram em armas em 17 de janeiro para reivindicar a autodeterminação da parte setentrional do país.
Os amotinados se dirigiram à capital onde tomaram a sede da rádio e da TV estatal e após somar forças, detiveram ministros, tomaram o palácio presidencial e anunciaram sua vitória.