Filipinas e islamitas assinam acordo de paz após 30 anos de luta armada
Bangcoc, 27 mar (EFE).- O governo das Filipinas e a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI) assinaram nesta quinta-feira um acordo de paz após 30 anos de luta armada, em troca da criação de uma região autônoma muçulmana no sul do país.
O presidente das Filipinas, Benigno Aquino; o chefe do grupo muçulmano armado, Murab Ebrahim, e o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, presidiram o ato histórico diante de mais de mil convidados no Palácio de Malacañang, a residência dos chefes de Estado filipinos em Manila.
"Não permitirei que voltem a tirar a paz do meu povo", prometeu Aquino em seu discurso, e mostrou sua esperança de que o parlamento filipino seja generoso e desinteressado e que aprove as leis que permitam fundar a região autônoma Bangsamoro (cidade muçulmana) em 2016 e realizar eleições.
Aquino dedicou palavras especiais para reconhecer o genuíno compromisso com a paz de Murad e todas as pessoas que permitiram completar este processo de negociação.
O presidente do FMLI destacou que o acordo reúne as aspirações do povo muçulmano.
"Hoje comemoramos a vitória da população de Bangsamoro e do povo filipino", disse Murad.
O documento de cinco páginas reúne pontos pactuados desde 1997, quando foram iniciados os primeiros contatos e foi fechado o primeiro cessar-fogo.
A partir de agora, o legislativo filipino vai receber, debater e aprovar a legislação que permitirá estabelecer a região autônoma de Bangsamoro em 2016 e realizar eleições nesse mesmo ano.
O FMLI nasceu formalmente em 1984 de um grupo que rompeu em 1977 com a então principal organização muçulmana em armas do país, a Frente Moro de Libertação Nacional (FMLN), quando este segundo aceitou negociar uma solução que não fosse a independência.
O FMLN assinou a paz em 1996 em troca de governar a Região Autônoma do Mindanao Muçulmano, território que passará a fazer parte do Bangsamoro.
Entre 100 mil e 150 mil pessoas morreram no sul das Filipinas por causa da luta com os muçulmanos.
O presidente das Filipinas, Benigno Aquino; o chefe do grupo muçulmano armado, Murab Ebrahim, e o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, presidiram o ato histórico diante de mais de mil convidados no Palácio de Malacañang, a residência dos chefes de Estado filipinos em Manila.
"Não permitirei que voltem a tirar a paz do meu povo", prometeu Aquino em seu discurso, e mostrou sua esperança de que o parlamento filipino seja generoso e desinteressado e que aprove as leis que permitam fundar a região autônoma Bangsamoro (cidade muçulmana) em 2016 e realizar eleições.
Aquino dedicou palavras especiais para reconhecer o genuíno compromisso com a paz de Murad e todas as pessoas que permitiram completar este processo de negociação.
O presidente do FMLI destacou que o acordo reúne as aspirações do povo muçulmano.
"Hoje comemoramos a vitória da população de Bangsamoro e do povo filipino", disse Murad.
O documento de cinco páginas reúne pontos pactuados desde 1997, quando foram iniciados os primeiros contatos e foi fechado o primeiro cessar-fogo.
A partir de agora, o legislativo filipino vai receber, debater e aprovar a legislação que permitirá estabelecer a região autônoma de Bangsamoro em 2016 e realizar eleições nesse mesmo ano.
O FMLI nasceu formalmente em 1984 de um grupo que rompeu em 1977 com a então principal organização muçulmana em armas do país, a Frente Moro de Libertação Nacional (FMLN), quando este segundo aceitou negociar uma solução que não fosse a independência.
O FMLN assinou a paz em 1996 em troca de governar a Região Autônoma do Mindanao Muçulmano, território que passará a fazer parte do Bangsamoro.
Entre 100 mil e 150 mil pessoas morreram no sul das Filipinas por causa da luta com os muçulmanos.