Al Shabab assume autoria de atentado suicida em teatro da Somália
Mogadíscio, 4 abr (EFE).- A milícia fundamentalista islâmica somali Al Shabab se responsabilizou pelo atentado suicida que causou nesta quarta-feira pelo menos cinco mortes e deixou dezenas de feridos no Teatro Nacional de Mogadíscio.
O porta-voz militar do Al Shabab, Abdulaziz Abu Musab, disse hoje à emissora "Al-Andalus" - controlada pela milícia - que "uma brigada de mártires" realizou um "ataque sagrado", no qual uma mulher se sacrificou no auditório.
"Continuaremos com este tipo de ataques até que todas as forças africanas abandonem a Somália", garantiu Musab, cujo grupo combate o Governo Federal de Transição somali, as tropas da União Africana na Somália (AMISOM) e o Exército etíope para instaurar um estado muçulmano de corte wahhabista no país.
Por sua parte, o primeiro-ministro somali, Abdiweli Mohammed Ali, presente no teatro no momento do atentado, confirmou que não ficou ferido.
"O ataque foi um ato estúpido. Uma mulher se imolou. Eu estava falando ao público, mas não estou ferido", afirmou Ali à televisão estatal somali "SNTV".
"Havia outros membros do governo comigo, mas estão bem. Só um tem um ferimento leve", acrescentou o primeiro-ministro.
Apesar de em um primeiro momento ter se falado em pelo menos dez mortos, o governo detalhou que o número de vítimas fatais não passava de cinco.
Entre os mortos estão a suicida, o presidente da Federação de Futebol da Somália, Said Mohammed Mugabe, e o do Comitê Olímpico do país, Adam Haji Yabarow.
O ataque aconteceu quando uma mulher que se fez passar por jornalista se imolou durante um ato organizado pelo Governo Federal de Transição da Somália no Teatro Nacional da capital, que reabriu suas portas recentemente.
A Somália carece de um governo efetivo desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, e seu território passou a ser dominado por senhores da guerra tribais, milícias islâmicas e bandos de criminosos armados.
O porta-voz militar do Al Shabab, Abdulaziz Abu Musab, disse hoje à emissora "Al-Andalus" - controlada pela milícia - que "uma brigada de mártires" realizou um "ataque sagrado", no qual uma mulher se sacrificou no auditório.
"Continuaremos com este tipo de ataques até que todas as forças africanas abandonem a Somália", garantiu Musab, cujo grupo combate o Governo Federal de Transição somali, as tropas da União Africana na Somália (AMISOM) e o Exército etíope para instaurar um estado muçulmano de corte wahhabista no país.
Por sua parte, o primeiro-ministro somali, Abdiweli Mohammed Ali, presente no teatro no momento do atentado, confirmou que não ficou ferido.
"O ataque foi um ato estúpido. Uma mulher se imolou. Eu estava falando ao público, mas não estou ferido", afirmou Ali à televisão estatal somali "SNTV".
"Havia outros membros do governo comigo, mas estão bem. Só um tem um ferimento leve", acrescentou o primeiro-ministro.
Apesar de em um primeiro momento ter se falado em pelo menos dez mortos, o governo detalhou que o número de vítimas fatais não passava de cinco.
Entre os mortos estão a suicida, o presidente da Federação de Futebol da Somália, Said Mohammed Mugabe, e o do Comitê Olímpico do país, Adam Haji Yabarow.
O ataque aconteceu quando uma mulher que se fez passar por jornalista se imolou durante um ato organizado pelo Governo Federal de Transição da Somália no Teatro Nacional da capital, que reabriu suas portas recentemente.
A Somália carece de um governo efetivo desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, e seu território passou a ser dominado por senhores da guerra tribais, milícias islâmicas e bandos de criminosos armados.
