Ex-presidente Menem antecipa apoio à expropriação da YPF da espanhola Repsol
Buenos Aires, 20 abr (EFE).- O ex-presidente argentino Carlos Menem, impulsionador da privatização da companhia petrolífera YPF em 1999, antecipou nesta sexta-feira que apoiará a expropriação de 51% das ações da empresa nas mãos do grupo espanhol Repsol no debate do projeto de lei no Parlamento na próxima semana.
"Vou respaldar a nacionalização da YPF", disse o ex-governante (1989-1999) e atual senador em declarações publicadas hoje pelo jornal local "Crónica". O político ainda argumentou que o cenário atual não é o mesmo da época em que promoveu uma onda privatizações de empresas do Estado e falou que a Repsol não investiu na Argentina, como presidente do país.
"Não tenho nada contra os espanhóis, mas a Repsol não investiu nada no país e levou o lucro todo para o exterior. Esse foi o erro deles", disse.
O ex-governante admitiu saber que será criticado pela decisão de apoiar o projeto do Governo da presidente Cristina Kirchner. No entanto, defendeu que "ninguém vai deixar de investir na Argentina, porque o país está fazendo valer seus direitos".
O Governo argentino anunciou na última segunda-feira a intervenção da YPF, assim como a apresentação de um projeto de lei ao Parlamento para a desapropriação de 51% das ações de Repsol.
A sentença da expropriação foi aprovada nesta semana pelas comissões do Senado argentino e passará pelo plenário da Câmara Alta na próxima quarta-feira, para posteriormente ser enviado aos Deputados.
"Vou respaldar a nacionalização da YPF", disse o ex-governante (1989-1999) e atual senador em declarações publicadas hoje pelo jornal local "Crónica". O político ainda argumentou que o cenário atual não é o mesmo da época em que promoveu uma onda privatizações de empresas do Estado e falou que a Repsol não investiu na Argentina, como presidente do país.
"Não tenho nada contra os espanhóis, mas a Repsol não investiu nada no país e levou o lucro todo para o exterior. Esse foi o erro deles", disse.
O ex-governante admitiu saber que será criticado pela decisão de apoiar o projeto do Governo da presidente Cristina Kirchner. No entanto, defendeu que "ninguém vai deixar de investir na Argentina, porque o país está fazendo valer seus direitos".
O Governo argentino anunciou na última segunda-feira a intervenção da YPF, assim como a apresentação de um projeto de lei ao Parlamento para a desapropriação de 51% das ações de Repsol.
A sentença da expropriação foi aprovada nesta semana pelas comissões do Senado argentino e passará pelo plenário da Câmara Alta na próxima quarta-feira, para posteriormente ser enviado aos Deputados.