Governo holandês renuncia após fracasso de negociações sobre déficit
Bruxelas, 23 abr (EFE).- O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, apresentou nesta segunda-feira sua renúncia e a de todo o seu gabinete à rainha Beatrix após o fracasso da negociação do plano de cortes para diminuir o déficit público para 3% em 2013.
Rutte teve uma reunião de duas horas com a rainha, na qual a informou sobre sua renúncia e a dos ministros e secretários de Estado, por não terem conseguido um acordo sobre os ajustes com o partido antimuçulmano (PVV), informou a agência "ANP". O político se comprometeu, no entanto, a continuar envolvido nas questões de interesse para o país.
A convocação de eleições antecipadas será iminente, mas por enquanto não se sabe a data exata. Após sete semanas negociando com os liberais e democratas-cristãos no governo, os antimuçulmanos liderados por Geert Wilders rejeitaram no sábado passado um pacote de medidas de ajuste para diminuir o déficit publico, desencadeando a crise política no país.
Enquanto não são realizadas eleições, o governo demissionário terá que buscar pactos no Parlamento para aprovar o novo pacote de ajustes econômicos que deve apresentar em Bruxelas até o dia 30 de abril.
A Comissão Europeia disse hoje acreditar que, apesar da crise de governo, a Holanda conseguirá realizar as medidas de ajuste para evitar que seu déficit se eleve até 4,6%, como indicam as últimas previsões.
Rutte teve uma reunião de duas horas com a rainha, na qual a informou sobre sua renúncia e a dos ministros e secretários de Estado, por não terem conseguido um acordo sobre os ajustes com o partido antimuçulmano (PVV), informou a agência "ANP". O político se comprometeu, no entanto, a continuar envolvido nas questões de interesse para o país.
A convocação de eleições antecipadas será iminente, mas por enquanto não se sabe a data exata. Após sete semanas negociando com os liberais e democratas-cristãos no governo, os antimuçulmanos liderados por Geert Wilders rejeitaram no sábado passado um pacote de medidas de ajuste para diminuir o déficit publico, desencadeando a crise política no país.
Enquanto não são realizadas eleições, o governo demissionário terá que buscar pactos no Parlamento para aprovar o novo pacote de ajustes econômicos que deve apresentar em Bruxelas até o dia 30 de abril.
A Comissão Europeia disse hoje acreditar que, apesar da crise de governo, a Holanda conseguirá realizar as medidas de ajuste para evitar que seu déficit se eleve até 4,6%, como indicam as últimas previsões.