Governo venezuelano informa sobre incêndio de 9 ônibus em "ataque terrorista"
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Sayyid Azim/AP
Sangue é visto no chão de igreja depois de um
ataque com granadas em Nairóbi, capital do Quênia
"Ataque terrorista deixa nove unidades de transporte público incineradas em Táchira, sustento de famílias de humildes. Alerta!", escreveu no Twitter o chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO) da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
O alto comandante militar publicou em sua conta da mesma rede social uma fotografia na qual é possível ver em um estacionamento os ônibus destruídos.
Padrino sustenta desde 22 de abril, os protestos populares que começaram em fevereiro em rejeição ao governo do presidente Nicolás Maduro entraram em uma segunda fase que se caracteriza por "ataques seletivos" de "células terroristas".
"2da Fase: continuam ataques seletivos a unidades de transporte público por células paramilitares e terroristas" e "Terroristas encapuzados incendeiam unidade misturadora de cimento. Método seletivo de alvos?", indicou Padrino.
O governo de Maduro denunciou que os protestos que começaram em 12 de fevereiro respondem a um "golpe de Estado contínuo".
A primeira fase privilegiou, segundo as denúncias, as já desaparecidas "guarimbas" (barricadas) levantadas principalmente por moradores das cidades.
A oposição rejeitou o que qualificou como tentativa de "criminalizar o protesto" e disse que os golpes são feitos pelos civis e não pelos militares.
No total, o número de mortos nos protestos já chega a 41, segundo a Promotoria.