Uma pessoa morreu e 296 ficaram feridas em violentos confrontos no Cairo
Cairo, 4 mai (EFE).- Um soldado morreu nesta sexta-feira atingido por um tiro no abdômen e outras 296 pessoas ficaram feridas nos violentos confrontos entre manifestantes e o Exército em torno do Ministério da Defesa, informaram fontes oficiais.
Segundo o subchefe do Serviço de Ambulâncias do Ministério da Saúde, Ahmed al Ansari, o morto é um recruta chamado Anwar Samir, que levou um tiro no abdômen e posteriormente foi levado para um hospital próximo.
Dos 296 feridos, 131 foram transferidos para hospitais por causa de ferimentos relacionados com o impacto de pedras, asfixia por inalação de gases tóxicos e cortes, disse Ansari à agência oficial egípcia "Mena".
A menos de três semanas para as eleições presidenciais egípcias, a violência explodiu perto do prédio do ministério, onde milhares de manifestantes se enfrentaram em uma batalha campal com os soldados que os custodiavam.
A Junta Militar que governa o Egito tinha deixado claro na quinta-feira que não permitiria que os protestos alcançassem o Ministério da Defesa ou qualquer outro dos edifícios das Forças Armadas.
No entanto, essa advertência não impediu que essa manifestação, formada principalmente por jovens revolucionários e seguidores salafistas, desafiasse a proibição e tentasse ultrapassar a barreira que os militares tinham colocado para impedir a passagem.
Após conseguir controlar a situação no terreno, as Forças Armadas decretaram o toque de recolher nas cercanias do Ministério da Defesa a partir das 23h (horário local).
As cenas de hoje trouxeram à memória a explosão de violência que aconteceu pouco antes das eleições legislativas, no último mês de novembro, perto da Praça Tahrir, e que acabou com dezenas de mortos. EFE
er-aj/rsd
Segundo o subchefe do Serviço de Ambulâncias do Ministério da Saúde, Ahmed al Ansari, o morto é um recruta chamado Anwar Samir, que levou um tiro no abdômen e posteriormente foi levado para um hospital próximo.
Dos 296 feridos, 131 foram transferidos para hospitais por causa de ferimentos relacionados com o impacto de pedras, asfixia por inalação de gases tóxicos e cortes, disse Ansari à agência oficial egípcia "Mena".
A menos de três semanas para as eleições presidenciais egípcias, a violência explodiu perto do prédio do ministério, onde milhares de manifestantes se enfrentaram em uma batalha campal com os soldados que os custodiavam.
A Junta Militar que governa o Egito tinha deixado claro na quinta-feira que não permitiria que os protestos alcançassem o Ministério da Defesa ou qualquer outro dos edifícios das Forças Armadas.
No entanto, essa advertência não impediu que essa manifestação, formada principalmente por jovens revolucionários e seguidores salafistas, desafiasse a proibição e tentasse ultrapassar a barreira que os militares tinham colocado para impedir a passagem.
Após conseguir controlar a situação no terreno, as Forças Armadas decretaram o toque de recolher nas cercanias do Ministério da Defesa a partir das 23h (horário local).
As cenas de hoje trouxeram à memória a explosão de violência que aconteceu pouco antes das eleições legislativas, no último mês de novembro, perto da Praça Tahrir, e que acabou com dezenas de mortos. EFE
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