Polícia bloqueia saída em estações de metrô no centro de Moscou
Moscou, 6 mai (EFE).- A polícia de Moscou bloqueou neste domingo as saídas das três estações de metrô mais próximas ao Kremlin, no centro da capital russa, pouco antes do início da manifestação de protesto contra o presidente eleito da Rússia, Vladimir Putin, que toma posse nesta segunda-feira.
Dezenas de agentes de segurança já isolaram todas as saídas de algumas das estações de metrô mais próximas ao Kremlin, enquanto a empresa que administra o transporte anunciou que outras nove estações, todas elas no coração da cidade, também estarão bloqueadas.
A medida, anunciada no mesmo instante de sua entrada em vigor - às 14h locais (7h de Brasília), ficará em vigor até 21h (14h de Brasília), quando está previsto o fim dos atos de protesto contra Putin.
As estações continuarão funcionando com normalidade para permitir o acesso dos moscovitas a seu interior, informaram as autoridades, citadas pela agência "Interfax".
A mobilização policial é forte em Moscou, apesar de os ânimos do movimento opositor terem decaído. A polícia isolou a praça Manezh, que dá acesso à Praça Vermelha, onde, da mesma forma que em outras praças centrais da cidade, viaturas e agentes foram destacados para vigiar o ambiente.
Agentes da tropa de choque da polícia também isolaram a praça em frente à Prefeitura de Moscou e as calçadas da principal via comercial da cidade, a rua Tverskaya.
Às portas da estação de metrô Oktiabrskaya, cujas saídas permanecem abertas, os manifestantes já se concentram para dar início à chamada "Marcha dos Milhões", marcada para as 16h locais (9h de Brasília).
Após percorrer algumas ruas do centro da cidade, os manifestantes confluirão na praça Bolotnaya, lugar da primeira manifestação contra Putin em dezembro do ano passado, onde será realizado um comício a partir das 17h30 locais (10h30 de Brasília).
Mais afastado do centro da capital, no recinto memorial de Poklonnaya Gora, o movimento Frente Popular de Toda Rússia (FPTR) prepara uma contramanifestação com a estimativa de reunir mais de 50 mil pessoas.
A FTRP - que será a base de apoio de Putin durante seu mandato, segundo muitos analistas - já realizou um ato similar no dia 4 de fevereiro passado para aplacar um protesto opositor, e chegou congregar mais de 100 mil pessoas, mas houve denúncias de que muitos funcionários públicos foram obrigados a participar sob ameaça de demissão ou retaliações.
Putin, que assumirá a chefia de Estado nesta segunda-feira, durante uma cerimônia oficial no Kremlin que será transmitida ao vivo pela televisão, pode permanecer no poder até 2024 graças a uma reforma constitucional que aumentou de quatro para seis anos o período dos mandatos presidenciais.
O líder russo jurará o cargo com a mão em um exemplar da Constituição, após o que realizará um breve discurso. O hino nacional será tocado e serão disparadas 30 salvas em homenagem ao novo chefe de Estado, que já ostentou o cargo entre 2000 e 2008.
No dia seguinte, a Duma (Câmara dos Deputados) votará a candidatura do ainda presidente, Dmitri Medvedev, ao cargo de primeiro-ministro. A vitória já é considerada certa, pois o partido governista Rússia Unida, o mesmo de Putin, tem maioria constitucional no Parlamento.
Dezenas de agentes de segurança já isolaram todas as saídas de algumas das estações de metrô mais próximas ao Kremlin, enquanto a empresa que administra o transporte anunciou que outras nove estações, todas elas no coração da cidade, também estarão bloqueadas.
A medida, anunciada no mesmo instante de sua entrada em vigor - às 14h locais (7h de Brasília), ficará em vigor até 21h (14h de Brasília), quando está previsto o fim dos atos de protesto contra Putin.
As estações continuarão funcionando com normalidade para permitir o acesso dos moscovitas a seu interior, informaram as autoridades, citadas pela agência "Interfax".
A mobilização policial é forte em Moscou, apesar de os ânimos do movimento opositor terem decaído. A polícia isolou a praça Manezh, que dá acesso à Praça Vermelha, onde, da mesma forma que em outras praças centrais da cidade, viaturas e agentes foram destacados para vigiar o ambiente.
Agentes da tropa de choque da polícia também isolaram a praça em frente à Prefeitura de Moscou e as calçadas da principal via comercial da cidade, a rua Tverskaya.
Às portas da estação de metrô Oktiabrskaya, cujas saídas permanecem abertas, os manifestantes já se concentram para dar início à chamada "Marcha dos Milhões", marcada para as 16h locais (9h de Brasília).
Após percorrer algumas ruas do centro da cidade, os manifestantes confluirão na praça Bolotnaya, lugar da primeira manifestação contra Putin em dezembro do ano passado, onde será realizado um comício a partir das 17h30 locais (10h30 de Brasília).
Mais afastado do centro da capital, no recinto memorial de Poklonnaya Gora, o movimento Frente Popular de Toda Rússia (FPTR) prepara uma contramanifestação com a estimativa de reunir mais de 50 mil pessoas.
A FTRP - que será a base de apoio de Putin durante seu mandato, segundo muitos analistas - já realizou um ato similar no dia 4 de fevereiro passado para aplacar um protesto opositor, e chegou congregar mais de 100 mil pessoas, mas houve denúncias de que muitos funcionários públicos foram obrigados a participar sob ameaça de demissão ou retaliações.
Putin, que assumirá a chefia de Estado nesta segunda-feira, durante uma cerimônia oficial no Kremlin que será transmitida ao vivo pela televisão, pode permanecer no poder até 2024 graças a uma reforma constitucional que aumentou de quatro para seis anos o período dos mandatos presidenciais.
O líder russo jurará o cargo com a mão em um exemplar da Constituição, após o que realizará um breve discurso. O hino nacional será tocado e serão disparadas 30 salvas em homenagem ao novo chefe de Estado, que já ostentou o cargo entre 2000 e 2008.
No dia seguinte, a Duma (Câmara dos Deputados) votará a candidatura do ainda presidente, Dmitri Medvedev, ao cargo de primeiro-ministro. A vitória já é considerada certa, pois o partido governista Rússia Unida, o mesmo de Putin, tem maioria constitucional no Parlamento.