China reitera apoio ao Estado palestino durante visita de Abbas
Pequim, 6 mai (EFE).- O presidente da China, Xi Jinping, reiterou nesta segunda-feira ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, o apoio de seu país ao Estado palestino durante uma reunião em Pequim, poucas horas antes do primeiro-ministro isralense, Benjamin Netanyahu, aterrisar em Xangai para uma visita oficial à China.
Em entrevista à imprensa no início do encontro, que durou mais de um hora, Xi louvou a decisão de Abbas de seguir "pelo caminho estratégico da paz".
A reunião, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores chinês, foi dominada pela situação do processo de paz no Oriente Médio.
Segundo a porta-voz do Ministério, Hua Chunying, Xi expressou ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) a posição chinesa, baseada na criação de um Estado palestino independente com as fronteiras de 1967 -"o direito inalienável do povo palestino"- e que conviva de maneira pacífica com Israel.
Além disso, deve ser respeitado o princípio de "paz por territórios" e a negociação deve ser o único caminho para estabelecer uma solução.
"A comunidade internacional deve apresentar importantes garantias para o processo de paz e as partes relevantes devem adotar um sentimento mais firme de responsabilidade e urgência, e adotar uma posição justa na promoção das conversas de paz", acrescentou Hua.
Por sua parte, em declarações à imprensa, Abbas lembrou que a China foi um dos primeiros países a estabelecer um contato oficial com os líderes palestinos e apontou que "nos últimos anos, todos os Governos chineses adotaram políticas sábias que tiveram resultados beneficentes e evitaram danos".
Após a reunião, ambos os dirigentes participaram de uma cerimônia de assinatura de acordos nas áreas da economia, comércio, cultura e a educação.
Previamente, Xi tinha recebido Abbas com uma cerimônia de boas-vinda, cuja visita de três dias à China foi descrita pelos meios de imprensa oficiais como uma "visita de Estado".
Por outro lado, a viagem de Netanyahu, que chegou hoje a Xangai e que deve solicitar às novas autoridades chinesas apoio contra o programa nuclear iraniano, foi qualificada simplesmente de "visita oficial".
Não espera-se que Abbas, que partirá na terça-feira, e Netanyahu cheguem a se encontrar na China, e nem sequer devem estar na mesma cidade ao mesmo tempo.
No entanto, o Ministério das Relações Exteriores chinês tinha indicado na semana passada que Pequim estaria disposto a organizar uma reunião entre ambos se as duas partes se mostrassem de acordo, uma posição que Hua voltou a expressar hoje.
"A China está disposta em desempenhar um papel construtivo e positivo para a solução do conflito. Estamos preparados para fornecer a assistência necessária se os dois líderes estiverem dispostos a se reunir em Pequim", declarou a porta-voz.
Nos últimos anos, a China, que tradicionalmente tinha deixado de lado valer seu peso na política internacional, foi mostrando uma maior disposição em exercer sua influência.
Pequim, tradicionalmente um grande aliado palestino, estreitou nos últimos anos suas relações com Israel.
Espera-se que durante a reunião com as autoridades chinesas, Netanyahu não somente solicite seu apoio a algumas sanções mais duras contra o Irã, mas também aborde os ataques aéreos neste fim de semana contra a Síria.
Neste sentido, o Governo chinês pediu "moderação" na Síria após as incursões da aviação israelense sobre vários alvos ao oeste de Damasco.
"Nos opomos ao uso de armas e achamos que a soberania de qualquer país tem que ser respeitada", declarou Hua.
Questionada sobre se a China vai pedir a Netanhayu a cessação das incursões aéreas na Síria, Hua afirmou que o líder israelense ainda não se reuniu com os oficiais chineses, algo que acontecerá na próxima quarta-feira em um encontro com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.
Em entrevista à imprensa no início do encontro, que durou mais de um hora, Xi louvou a decisão de Abbas de seguir "pelo caminho estratégico da paz".
A reunião, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores chinês, foi dominada pela situação do processo de paz no Oriente Médio.
Segundo a porta-voz do Ministério, Hua Chunying, Xi expressou ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) a posição chinesa, baseada na criação de um Estado palestino independente com as fronteiras de 1967 -"o direito inalienável do povo palestino"- e que conviva de maneira pacífica com Israel.
Além disso, deve ser respeitado o princípio de "paz por territórios" e a negociação deve ser o único caminho para estabelecer uma solução.
"A comunidade internacional deve apresentar importantes garantias para o processo de paz e as partes relevantes devem adotar um sentimento mais firme de responsabilidade e urgência, e adotar uma posição justa na promoção das conversas de paz", acrescentou Hua.
Por sua parte, em declarações à imprensa, Abbas lembrou que a China foi um dos primeiros países a estabelecer um contato oficial com os líderes palestinos e apontou que "nos últimos anos, todos os Governos chineses adotaram políticas sábias que tiveram resultados beneficentes e evitaram danos".
Após a reunião, ambos os dirigentes participaram de uma cerimônia de assinatura de acordos nas áreas da economia, comércio, cultura e a educação.
Previamente, Xi tinha recebido Abbas com uma cerimônia de boas-vinda, cuja visita de três dias à China foi descrita pelos meios de imprensa oficiais como uma "visita de Estado".
Por outro lado, a viagem de Netanyahu, que chegou hoje a Xangai e que deve solicitar às novas autoridades chinesas apoio contra o programa nuclear iraniano, foi qualificada simplesmente de "visita oficial".
Não espera-se que Abbas, que partirá na terça-feira, e Netanyahu cheguem a se encontrar na China, e nem sequer devem estar na mesma cidade ao mesmo tempo.
No entanto, o Ministério das Relações Exteriores chinês tinha indicado na semana passada que Pequim estaria disposto a organizar uma reunião entre ambos se as duas partes se mostrassem de acordo, uma posição que Hua voltou a expressar hoje.
"A China está disposta em desempenhar um papel construtivo e positivo para a solução do conflito. Estamos preparados para fornecer a assistência necessária se os dois líderes estiverem dispostos a se reunir em Pequim", declarou a porta-voz.
Nos últimos anos, a China, que tradicionalmente tinha deixado de lado valer seu peso na política internacional, foi mostrando uma maior disposição em exercer sua influência.
Pequim, tradicionalmente um grande aliado palestino, estreitou nos últimos anos suas relações com Israel.
Espera-se que durante a reunião com as autoridades chinesas, Netanyahu não somente solicite seu apoio a algumas sanções mais duras contra o Irã, mas também aborde os ataques aéreos neste fim de semana contra a Síria.
Neste sentido, o Governo chinês pediu "moderação" na Síria após as incursões da aviação israelense sobre vários alvos ao oeste de Damasco.
"Nos opomos ao uso de armas e achamos que a soberania de qualquer país tem que ser respeitada", declarou Hua.
Questionada sobre se a China vai pedir a Netanhayu a cessação das incursões aéreas na Síria, Hua afirmou que o líder israelense ainda não se reuniu com os oficiais chineses, algo que acontecerá na próxima quarta-feira em um encontro com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.