Ban condena ataque durante passagem de observadores da ONU na Síria
Nações Unidas, 9 mai (EFE).- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou "energicamente" o ataque cometido nesta quarta-feira durante a passagem de um comboio de observadores da ONU no sul da Síria e afirmou que o aumento da violência no país "põe em dúvida" o compromisso das partes com o cessar-fogo estipulado.
Ban disse que, por enquanto, "não há provas" que indiquem que o alvo da explosão, ocorrida na cidade de Deraa, era o comboio de observadores, mas expressou sua "grave preocupação ante o recente aumento de ataques com explosivos na Síria", ressaltou seu porta-voz, Martin Nesirky, em comunicado.
Para o principal responsável da ONU, incidentes como o desta quarta-feira, "além da violência contínua que vivem muitas cidades, põem em dúvida o compromisso das partes com a cessação da violência e têm um impacto direto sobre o futuro" da missão de observadores que a ONU desdobra paulatinamente "in loco".
O secretário-geral pediu assim "a todas as partes que se somem à cessação da violência e que colaborem, apoiem e protejam os membros da Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNSMIS)", acrescentou Nesirky.
"A missão dos observadores e os esforços do enviado especial ao país, Kofi Annan, são possivelmente a última oportunidade que resta para estabilizar o país e evitar uma guerra civil", acrescentou.
Para Ban, o incidente desta quarta-feira demonstra "as difíceis e desafiantes condições sob as quais operam os observadores das Nações Unidas", assim como "a volátil e perigosa situação na qual o povo da Síria vive há meses", indicou seu porta-voz.
O ataque ocorreu a poucos metros de onde se encontravam os analistas internacionais, entre eles o chefe da missão na Síria, o general norueguês Robert Mood, que acabavam de atravessar um posto de controle perto de Deraa.
A explosão não causou vítimas entre os observadores, mas vários soldados sírios que escoltavam o comboio ficaram feridos e foram transferidos a um hospital.
Os observadores, encarregados de supervisionar o cumprimento do plano de paz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, fariam uma visita a Deraa, reduto opositor onde eclodiram os primeiros protestos contra o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, em março de 2011.
Atualmente há 70 observadores militares e 43 civis no terreno, com cinco bases nos arredores de Damasco e alguns analistas desdobrados em Homs, Hama, Idlib, Deraa e Aleppo.
Ban disse que, por enquanto, "não há provas" que indiquem que o alvo da explosão, ocorrida na cidade de Deraa, era o comboio de observadores, mas expressou sua "grave preocupação ante o recente aumento de ataques com explosivos na Síria", ressaltou seu porta-voz, Martin Nesirky, em comunicado.
Para o principal responsável da ONU, incidentes como o desta quarta-feira, "além da violência contínua que vivem muitas cidades, põem em dúvida o compromisso das partes com a cessação da violência e têm um impacto direto sobre o futuro" da missão de observadores que a ONU desdobra paulatinamente "in loco".
O secretário-geral pediu assim "a todas as partes que se somem à cessação da violência e que colaborem, apoiem e protejam os membros da Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNSMIS)", acrescentou Nesirky.
"A missão dos observadores e os esforços do enviado especial ao país, Kofi Annan, são possivelmente a última oportunidade que resta para estabilizar o país e evitar uma guerra civil", acrescentou.
Para Ban, o incidente desta quarta-feira demonstra "as difíceis e desafiantes condições sob as quais operam os observadores das Nações Unidas", assim como "a volátil e perigosa situação na qual o povo da Síria vive há meses", indicou seu porta-voz.
O ataque ocorreu a poucos metros de onde se encontravam os analistas internacionais, entre eles o chefe da missão na Síria, o general norueguês Robert Mood, que acabavam de atravessar um posto de controle perto de Deraa.
A explosão não causou vítimas entre os observadores, mas vários soldados sírios que escoltavam o comboio ficaram feridos e foram transferidos a um hospital.
Os observadores, encarregados de supervisionar o cumprimento do plano de paz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, fariam uma visita a Deraa, reduto opositor onde eclodiram os primeiros protestos contra o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, em março de 2011.
Atualmente há 70 observadores militares e 43 civis no terreno, com cinco bases nos arredores de Damasco e alguns analistas desdobrados em Homs, Hama, Idlib, Deraa e Aleppo.