Síria é palco de diversas manifestações após atentado que matou 55 pessoas
Cairo, 11 mai (EFE).- As manifestações opositoras para exigir a renúncia do regime de Bashar al Assad se estenderam nesta sexta-feira pela Síria, um dia depois que um sangrento atentado deixou pelo menos 55 mortos e quase 400 feridos na periferia de Damasco.
Vários grupos da oposição, como o Observatório Sírio de Direitos Humanos e os Comitês de Coordenação Local, informaram de protestos em províncias como Idleb, Aleppo, Hama, Damasco e Deir ez Zor, que em alguns casos foram reprimidos pelas forças de segurança.
O ativista Otman al Jani declarou à Agência Efe que na cidade de Khan Sheijun (Idleb) saíram grandes passeatas de várias mesquitas após a oração do meio-dia.
Aos protestos se somaram os presentes nos funerais de duas pessoas que, segundo Al Jani, morreram hoje por disparos de atiradores do regime contra seu veículo perto de um posto de controle militar.
Nesta província setentrional foram registradas, além disso, várias explosões, cuja autoria se desconhece, nas localidades de Ariha e Yisr al Shugur e na região de Yabel al Zauya.
Segundo os Comitês, em Yisr al Shugur explodiu uma mina em uma área industrial, na qual se desdobrou um amplo dispositivo de segurança.
Enquanto isso, o Observatório assinalou que em Magara outra explosão aconteceu perto de um posto de controle das forças governamentais.
Quanto à repressão dos protestos, convocados apesar do grande desdobramento policial, os grupos de ativistas denunciaram o uso de gás lacrimogêneo e de armas de fogo para dispersar os manifestantes.
As forças de segurança rodearam como nas outras sextas-feiras as mesquitas para evitar as manifestações contrárias ao regime que costumam sair destes locais.
Além das duas vítimas de Idleb, os Comitês documentaram mais sete mortes, registradas em Hasaka (nordeste), nos arredores da capital, Homs e Hama, onde o Observatório também reportou um número indeterminado de falecidos.
A violência persiste na Síria apesar do cessar-fogo, em vigor desde o último dia 12 de abril, e da presença no país de observadores da ONU.
Um grupo destes "capacetes azuis", que vigiam o cumprimento do plano de paz do mediador internacional Kofi Annan, visitou hoje a cidade de Al Qusair em Homs.
Ontem, a explosão de dois carros-bomba na área de Qazaz, na periferia de Damasco, causou pelo menos 55 mortes e deixou 372 feridos, segundo as autoridades, que acusaram "grupos terroristas" pelo massacre.
Desde o começo da revolta em março de 2011, mais de 10 mil pessoas morreram pela violência na Síria, segundo dados da ONU, que situa em 230 mil os refugiados internos e em mais de 60 mil os que fugiram para países limítrofes, como Turquia e Líbano.
Vários grupos da oposição, como o Observatório Sírio de Direitos Humanos e os Comitês de Coordenação Local, informaram de protestos em províncias como Idleb, Aleppo, Hama, Damasco e Deir ez Zor, que em alguns casos foram reprimidos pelas forças de segurança.
O ativista Otman al Jani declarou à Agência Efe que na cidade de Khan Sheijun (Idleb) saíram grandes passeatas de várias mesquitas após a oração do meio-dia.
Aos protestos se somaram os presentes nos funerais de duas pessoas que, segundo Al Jani, morreram hoje por disparos de atiradores do regime contra seu veículo perto de um posto de controle militar.
Nesta província setentrional foram registradas, além disso, várias explosões, cuja autoria se desconhece, nas localidades de Ariha e Yisr al Shugur e na região de Yabel al Zauya.
Segundo os Comitês, em Yisr al Shugur explodiu uma mina em uma área industrial, na qual se desdobrou um amplo dispositivo de segurança.
Enquanto isso, o Observatório assinalou que em Magara outra explosão aconteceu perto de um posto de controle das forças governamentais.
Quanto à repressão dos protestos, convocados apesar do grande desdobramento policial, os grupos de ativistas denunciaram o uso de gás lacrimogêneo e de armas de fogo para dispersar os manifestantes.
As forças de segurança rodearam como nas outras sextas-feiras as mesquitas para evitar as manifestações contrárias ao regime que costumam sair destes locais.
Além das duas vítimas de Idleb, os Comitês documentaram mais sete mortes, registradas em Hasaka (nordeste), nos arredores da capital, Homs e Hama, onde o Observatório também reportou um número indeterminado de falecidos.
A violência persiste na Síria apesar do cessar-fogo, em vigor desde o último dia 12 de abril, e da presença no país de observadores da ONU.
Um grupo destes "capacetes azuis", que vigiam o cumprimento do plano de paz do mediador internacional Kofi Annan, visitou hoje a cidade de Al Qusair em Homs.
Ontem, a explosão de dois carros-bomba na área de Qazaz, na periferia de Damasco, causou pelo menos 55 mortes e deixou 372 feridos, segundo as autoridades, que acusaram "grupos terroristas" pelo massacre.
Desde o começo da revolta em março de 2011, mais de 10 mil pessoas morreram pela violência na Síria, segundo dados da ONU, que situa em 230 mil os refugiados internos e em mais de 60 mil os que fugiram para países limítrofes, como Turquia e Líbano.