Ulemá saudita emite fatwa que proíbe voto em candidato egípcio de Mubarak
Riad, 29 mai (EFE).- O ulemá saudita xeque Abdel Rahman al-Buraq, emitiu nesta quarta-feira uma fatwa (sentença islâmica) que proíbe aos cidadãos do Egito votarem no candidato Ahmed Shafiq no segundo turno das eleições presidenciais do país devido ao fato de o político ser remanescente do regime do ex-ditador Hosni Mubarak.
"Tenha cuidado para que sua longa luta não seja sequestrada por aquele que os devolverá à época do antigo presidente Hosni Mubarak, após seu grande sofrimento para se livrar dele", ressaltou o clérigo em comunicado.
Nesse sentido, Buraq se perguntou: "Como vocês podem escolher alguém de quem os Estados Unidos estão satisfeitos, país que não deseja o bem do povo do Egito?".
Shafiq - considerado por seus detratores como "fulul" (remanescente do anterior regime) - ficou em segundo lugar no primeiro turno do pleito presidencial com 23,3% dos votos, atrás do candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi. Ambos se enfrentarão no segundo turno, que será realizado nos dias 16 e 17 de junho.
Os grupos revolucionários, os salafistas e a Irmandade Muçulmana pediram aos eleitores egípcios que votem contra Shafiq, um general reformado, por considerá-lo um dos símbolos da era Mubarak.
"Tenha cuidado para que sua longa luta não seja sequestrada por aquele que os devolverá à época do antigo presidente Hosni Mubarak, após seu grande sofrimento para se livrar dele", ressaltou o clérigo em comunicado.
Nesse sentido, Buraq se perguntou: "Como vocês podem escolher alguém de quem os Estados Unidos estão satisfeitos, país que não deseja o bem do povo do Egito?".
Shafiq - considerado por seus detratores como "fulul" (remanescente do anterior regime) - ficou em segundo lugar no primeiro turno do pleito presidencial com 23,3% dos votos, atrás do candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi. Ambos se enfrentarão no segundo turno, que será realizado nos dias 16 e 17 de junho.
Os grupos revolucionários, os salafistas e a Irmandade Muçulmana pediram aos eleitores egípcios que votem contra Shafiq, um general reformado, por considerá-lo um dos símbolos da era Mubarak.