Obama não descarta "nenhuma opção" para deter avanço de extremistas no Iraque
Washington, 12 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira que não descarta "nenhuma opção" para deter o avanço dos jihadistas no Iraque e para ajudar o governo do primeiro-ministro Nouri al-Maliki da maneira mais efetiva.
Obama, que recebeu a imprensa antes de se reunir com o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse que o Iraque se encontra em uma "situação de emergência" e os Estados Unidos "buscarão como fornecer ajuda mais efetiva".
"Não descartamos nada para que os jihadistas não consigam consolidar sua presença no Iraque", afirmou.
Obama disse que "se requerem certas ações militares de maneira imediata e nossa equipe de segurança nacional está analisando todas as opções".
O presidente ressaltou que deve haver um "componente político" para resolver a situação, assim como uma maior cooperação da comunidade internacional.
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, organização extremista sunita com presença na Síria e no Iraque e que rompeu recentemente com a Al Qaeda, controla cidades iraquianas como Mossul e Tikrit e está ameaçando Bagdá.
Importantes líderes republicanos criticaram hoje a decisão de Obama de retirar totalmente as tropas americanas do Iraque no final de 2011 e pediram uma mudança de política, que inclua ações mais decisivas para ajudar o governo do primeiro-ministro al-Maliki, entre elas cobertura aérea.
Obama, que recebeu a imprensa antes de se reunir com o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse que o Iraque se encontra em uma "situação de emergência" e os Estados Unidos "buscarão como fornecer ajuda mais efetiva".
"Não descartamos nada para que os jihadistas não consigam consolidar sua presença no Iraque", afirmou.
Obama disse que "se requerem certas ações militares de maneira imediata e nossa equipe de segurança nacional está analisando todas as opções".
O presidente ressaltou que deve haver um "componente político" para resolver a situação, assim como uma maior cooperação da comunidade internacional.
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, organização extremista sunita com presença na Síria e no Iraque e que rompeu recentemente com a Al Qaeda, controla cidades iraquianas como Mossul e Tikrit e está ameaçando Bagdá.
Importantes líderes republicanos criticaram hoje a decisão de Obama de retirar totalmente as tropas americanas do Iraque no final de 2011 e pediram uma mudança de política, que inclua ações mais decisivas para ajudar o governo do primeiro-ministro al-Maliki, entre elas cobertura aérea.
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