Dilma diz que não se intimida com insultos
Brasília, 13 jun (EFE).- A presidente Dilma Rousseff respondeu aos xingamentos e vaias que recebeu durante a abertura da Copa do Mundo e afirmou nesta sexta-feira, em discurso realizado na inauguração do corredor expresso de ônibus (BRT) em Brasília, que não se intimida com insultos nem agressões.
"Não serão xingamentos que vão me intimidar ou atemorizar, não me abaterei. Não me abato e não me abaterei", afirmou.
No jogo de ontem entre Brasil e Croácia realizado na Arena Corinthians, Dilma preferiu não discursar para evitar possíveis hostilidades, mas mesmo assim foi xingada e vaiada em algumas ocasiões, especialmente quando sua imagem apareceu nos telões.
"Nós superamos todos os desafios, encaramos os problemas, demos a volta por cima. Eu não vou me deixar perturbar por agressões verbais. Não vou me deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados pelas crianças e pelas famílias", afirmou a presidente.
Dilma chegou a mencionar as torturas de que foi vítima durante o regime militar: "aliás, na minha vida pessoal enfrentei situações do mais alto grau de dificuldade. Situações que chegaram ao limite físico. Superei agressões físicas. Superei agressões físicas quase insuportáveis, e nada me tirou do meu rumo, nada me tirou dos meus compromissos e do caminho que eu tracei para mim mesma".
A presidente também procurou demonstrar que a maioria da população não concorda com os xingamentos.
"Eu conheço o caráter do povo brasileiro. O povo brasileiro não age assim, não pensa assim e sobretudo o povo não sente da forma como esses xingamentos expressam. O povo brasileiro é civilizado e extremamente generoso e educado", comentou.
Segundo a última pesquisa do Ibope, Dilma tem 38% das intenções de voto para as eleições presidenciais de outubro. Aécio Neves, do PSDB, tem 22%, enquanto Eduardo Campos, do PSB, está com 13%.
"Não serão xingamentos que vão me intimidar ou atemorizar, não me abaterei. Não me abato e não me abaterei", afirmou.
No jogo de ontem entre Brasil e Croácia realizado na Arena Corinthians, Dilma preferiu não discursar para evitar possíveis hostilidades, mas mesmo assim foi xingada e vaiada em algumas ocasiões, especialmente quando sua imagem apareceu nos telões.
"Nós superamos todos os desafios, encaramos os problemas, demos a volta por cima. Eu não vou me deixar perturbar por agressões verbais. Não vou me deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados pelas crianças e pelas famílias", afirmou a presidente.
Dilma chegou a mencionar as torturas de que foi vítima durante o regime militar: "aliás, na minha vida pessoal enfrentei situações do mais alto grau de dificuldade. Situações que chegaram ao limite físico. Superei agressões físicas. Superei agressões físicas quase insuportáveis, e nada me tirou do meu rumo, nada me tirou dos meus compromissos e do caminho que eu tracei para mim mesma".
A presidente também procurou demonstrar que a maioria da população não concorda com os xingamentos.
"Eu conheço o caráter do povo brasileiro. O povo brasileiro não age assim, não pensa assim e sobretudo o povo não sente da forma como esses xingamentos expressam. O povo brasileiro é civilizado e extremamente generoso e educado", comentou.
Segundo a última pesquisa do Ibope, Dilma tem 38% das intenções de voto para as eleições presidenciais de outubro. Aécio Neves, do PSDB, tem 22%, enquanto Eduardo Campos, do PSB, está com 13%.