Centenas de policiais atacam e saqueiam sede da Inteligência da Bolívia
La Paz, 22 jun (EFE).- Centenas de policiais, acompanhados por suas mulheres, saquearam e destruíram a sede da Inteligência da Bolívia e queimaram os arquivos, perto do palácio do governo de La Paz, constatou a Agência Efe.
Os agentes saíram do quartel da Unidade Tática de Operações Policiais (Utop), que tomaram à força na quinta-feira, marcharam diante do Palácio Quemado, onde fica o escritório do presidente Evo Morales, e depois atacaram os escritórios da Inteligência da Polícia Nacional.
Dezenas de agentes armados e encapuzados estavam no teto, enquanto outros queimaram documentos na rua, quebraram computadores e destruíram o edifício.
No mesmo lugar ficam escritórios da Polícia Internacional (Interpol), o tribunal disciplinar da instituição e a seção de investigações internas, que também estão sendo saqueadas e seus documentos queimados. Os incêndios de pilhas de documentos se estenderam ao prédio. Colunas de fumaça saíam das janelas.
O governo Morales e os comandantes da Polícia Nacional pediram calma e diálogo aos milhares de policiais amotinados, que exigiam reajustes salariais. Em seguida, o ministro do governo de Bolívia, Carlos Romero, anunciou que atenderia às exigências dos manifestantes.
Vários oficiais ficaram feridos ao tentar impedir os protestos dos agentes. Os saqueadores da sede da Inteligência voltaram ao quartel da Utop, após passar novamente diante do escritório de Morales, enquanto gritavam: "motim, motim".
Alguns policiais também exigiram a gritos a renúncia do presidente Morales, que retornou nesta quinta-feira à noite do Brasil, onde participou no Rio de Janeiro da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Os protestos dos policiais começaram na quarta-feira em La Paz, Oruro, Potosí e Sucre, onde bloquearam o acesso a comandos e quartéis, e convocaram a suspensão das atividades, enquanto suas esposas iniciaram greves de fome.
Dirigentes dos agentes de baixa categoria de Cochabamba e Santa Cruz confirmaram à imprensa local que também haviam ocupado os quartéis, em solidariedade a seus companheiros mobilizados em La Paz.
Os agentes saíram do quartel da Unidade Tática de Operações Policiais (Utop), que tomaram à força na quinta-feira, marcharam diante do Palácio Quemado, onde fica o escritório do presidente Evo Morales, e depois atacaram os escritórios da Inteligência da Polícia Nacional.
Dezenas de agentes armados e encapuzados estavam no teto, enquanto outros queimaram documentos na rua, quebraram computadores e destruíram o edifício.
No mesmo lugar ficam escritórios da Polícia Internacional (Interpol), o tribunal disciplinar da instituição e a seção de investigações internas, que também estão sendo saqueadas e seus documentos queimados. Os incêndios de pilhas de documentos se estenderam ao prédio. Colunas de fumaça saíam das janelas.
O governo Morales e os comandantes da Polícia Nacional pediram calma e diálogo aos milhares de policiais amotinados, que exigiam reajustes salariais. Em seguida, o ministro do governo de Bolívia, Carlos Romero, anunciou que atenderia às exigências dos manifestantes.
Vários oficiais ficaram feridos ao tentar impedir os protestos dos agentes. Os saqueadores da sede da Inteligência voltaram ao quartel da Utop, após passar novamente diante do escritório de Morales, enquanto gritavam: "motim, motim".
Alguns policiais também exigiram a gritos a renúncia do presidente Morales, que retornou nesta quinta-feira à noite do Brasil, onde participou no Rio de Janeiro da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Os protestos dos policiais começaram na quarta-feira em La Paz, Oruro, Potosí e Sucre, onde bloquearam o acesso a comandos e quartéis, e convocaram a suspensão das atividades, enquanto suas esposas iniciaram greves de fome.
Dirigentes dos agentes de baixa categoria de Cochabamba e Santa Cruz confirmaram à imprensa local que também haviam ocupado os quartéis, em solidariedade a seus companheiros mobilizados em La Paz.