Presidente eleito do Egito faz juramento simbólico na Praça Tahrir
Cairo, 29 jun (EFE).- O islamita Mohammed Mursi fez seu juramento simbólico nesta sexta-feira como presidente do Egito, "eleito pela vontade popular", diante de milhares de pessoas na emblemática Praça Tahrir, no Cairo.
"Juro por Deus, que é grande, preservar com lealdade o sistema republicano, respeitar a Constituição e a lei, ter em consideração os interesses do povo de maneira total e preservar a independência, a integridade e o território da pátria", disse Mursi na ocasião.
Esse mesmo juramento terá que ser repetido amanhã na cerimônia oficial de sua posse, que será realizada no Tribunal Constitucional. Mursi foi eleito presidente do Egito após ter alcançado 52% dos votos nas últimas eleições presidenciais.
"Cheguei aqui porque vocês são a fonte do poder. Ninguém está acima de vocês, nenhuma instituição e nenhuma pessoa", apontou Mursi, que após ser proclamado vencedor no pleito renunciou sua militância na Irmandade Muçulmana.
O islamita assegurou que "a revolução ainda continua" no Egito e prometeu trabalhar para libertar os presos que ainda têm processos pendentes nos tribunais militares.
Além do juramento simbólico, o presidente egípcio fez uma advertência à junta militar que passou a governar o país após queda do regime de Hosni Mubarak em fevereiro de 2011: "Que me escute o Exército, a Polícia, o Governo e os ministros, não há poder sobre esta autoridade (do povo)".
O presidente eleito explicou que decidiu comparecer hoje à Praça Tahrir, o epicentro da Revolução, porque acredita que a fonte do poder e a legitimidade do governo é o povo.
"Nenhuma instituição está sobre a vontade popular, que é a que toma as decisões, governa e destitui. Por isso, eu estou aqui hoje", disse Mursi, que rejeitou qualquer tentativa de tirar a autoridade aos cidadãos.
Mursi é o primeiro civil que chega à Presidência e o primeiro chefe de Estado eleito democraticamente no Egito.
"Juro por Deus, que é grande, preservar com lealdade o sistema republicano, respeitar a Constituição e a lei, ter em consideração os interesses do povo de maneira total e preservar a independência, a integridade e o território da pátria", disse Mursi na ocasião.
Esse mesmo juramento terá que ser repetido amanhã na cerimônia oficial de sua posse, que será realizada no Tribunal Constitucional. Mursi foi eleito presidente do Egito após ter alcançado 52% dos votos nas últimas eleições presidenciais.
"Cheguei aqui porque vocês são a fonte do poder. Ninguém está acima de vocês, nenhuma instituição e nenhuma pessoa", apontou Mursi, que após ser proclamado vencedor no pleito renunciou sua militância na Irmandade Muçulmana.
O islamita assegurou que "a revolução ainda continua" no Egito e prometeu trabalhar para libertar os presos que ainda têm processos pendentes nos tribunais militares.
Além do juramento simbólico, o presidente egípcio fez uma advertência à junta militar que passou a governar o país após queda do regime de Hosni Mubarak em fevereiro de 2011: "Que me escute o Exército, a Polícia, o Governo e os ministros, não há poder sobre esta autoridade (do povo)".
O presidente eleito explicou que decidiu comparecer hoje à Praça Tahrir, o epicentro da Revolução, porque acredita que a fonte do poder e a legitimidade do governo é o povo.
"Nenhuma instituição está sobre a vontade popular, que é a que toma as decisões, governa e destitui. Por isso, eu estou aqui hoje", disse Mursi, que rejeitou qualquer tentativa de tirar a autoridade aos cidadãos.
Mursi é o primeiro civil que chega à Presidência e o primeiro chefe de Estado eleito democraticamente no Egito.