Irã adverte a Annan que erro sobre Síria pode causar catástrofe
Teerã, 10 jul (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, advertiu nesta terça-feira o mediador da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, de que uma decisão errada sobre o conflito nesse país pode causar "uma catástrofe" na região, pelo que solicitou prudência.
"Não podemos permitir que a situação piore, pois isso não beneficiaria ninguém", disse Salehi em entrevista coletiva com Annan após a reunião que ambos mantiveram em Teerã.
Annan, por sua vez, assegurou que se seu plano de paz para a Síria fracassar, pode haver um "desastre", e explicou que recebeu o apoio do Irã para buscar uma saída para o conflito que começou há um ano e meio e que já causou mais de 11 mil mortes.
O plano de Annan inclui, entre outras medidas, um cessar-fogo, a saída das tropas das cidades, a libertação dos presos políticos e o início de um diálogo entre as autoridades e a oposição.
Para Salehi, um "passo errado" no conflito da Síria "pode levar a uma catástrofe" e causar graves problemas a toda a região.
O chefe da diplomacia iraniana reiterou a postura de Teerã, um dos poucos aliados do regime de Damasco, de apoiar as reformas apresentadas pelo presidente sírio, Bashar al-Assad.
Segundo Salehi, essas reformas devem levar o povo sírio a gozar dos direitos civis básicos, como eleições livres, pluripartidarismo, liberdade, democracia e independência.
Por outro lado, acusou potências estrangeiras - em referência aos EUA e a seus aliados, embora sem citá-los - de "prejudicar" os esforços de Assad e de agravar a situação do país com sua "ingerência".
Annan chegou ontem à noite a Teerã procedente de Damasco para reunir-se com altos cargos iranianos a fim de tratar do conflito na Síria.
Em Damasco, antes de partir a Teerã, Annan disse que sua reunião com Al-Assad fora "muito franca e construtiva" e que tinham chegado a "um enfoque" que compartilharia com "a oposição armada" para tentar pôr fim à violência de maneira negociada.
"Não podemos permitir que a situação piore, pois isso não beneficiaria ninguém", disse Salehi em entrevista coletiva com Annan após a reunião que ambos mantiveram em Teerã.
Annan, por sua vez, assegurou que se seu plano de paz para a Síria fracassar, pode haver um "desastre", e explicou que recebeu o apoio do Irã para buscar uma saída para o conflito que começou há um ano e meio e que já causou mais de 11 mil mortes.
O plano de Annan inclui, entre outras medidas, um cessar-fogo, a saída das tropas das cidades, a libertação dos presos políticos e o início de um diálogo entre as autoridades e a oposição.
Para Salehi, um "passo errado" no conflito da Síria "pode levar a uma catástrofe" e causar graves problemas a toda a região.
O chefe da diplomacia iraniana reiterou a postura de Teerã, um dos poucos aliados do regime de Damasco, de apoiar as reformas apresentadas pelo presidente sírio, Bashar al-Assad.
Segundo Salehi, essas reformas devem levar o povo sírio a gozar dos direitos civis básicos, como eleições livres, pluripartidarismo, liberdade, democracia e independência.
Por outro lado, acusou potências estrangeiras - em referência aos EUA e a seus aliados, embora sem citá-los - de "prejudicar" os esforços de Assad e de agravar a situação do país com sua "ingerência".
Annan chegou ontem à noite a Teerã procedente de Damasco para reunir-se com altos cargos iranianos a fim de tratar do conflito na Síria.
Em Damasco, antes de partir a Teerã, Annan disse que sua reunião com Al-Assad fora "muito franca e construtiva" e que tinham chegado a "um enfoque" que compartilharia com "a oposição armada" para tentar pôr fim à violência de maneira negociada.