Radicais islâmicos asseguram ter derrotado MNLA no norte de Mali
Bamaco, 12 jul (EFE).- O grupo islamita radical Ansar al-Din ("Defensores da religião") garantiu nesta quinta-feira ter expulsado os rebeldes do grupo independentista tuaregue Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA) do último reduto que mantinham no norte de Mali.
Sanda Ould, porta-voz do Ansar al-Din e braço direito do líder dessa organização, Iyad Ag Ali, assegurou à Agência Efe que o grupo "agora espera poder aplicar a 'sharia' ("lei islâmica") nas regiões de Gao, Kidal e Tombuctu", as três principais províncias do norte do país, um território desértico de 850 mil quilômetros quadrados.
Os rebeldes do MNLA haviam encontrado refúgio na cidade de Ansongo, situada 100 quilômetros ao sul de Gao, de onde já tinham sido expulsos pelos seguidores do Ansar al-Din no final de junho.
"Agora ninguém poderá impedir a realização da missão sagrada dos mujahedin ("guerreiros santos"), decididos a destruir todos os símbolos dos infiéis", ressaltou Sanda Ould à Efe.
Os dois grupos tuaregues, que estiveram muito perto de unir-se para governar conjuntamente o autodenominado estado de Azawad, acabaram entrando em confronto por suas distintas visões sobre a aplicação da "sharia".
As diferenças desembocaram em uma luta armada pelo controle deste vasto território no norte de Mali, na qual o Ansar al-Din parece ter se imposto ao MNLA, grupo que liderou os combates pelo estabelecimento de um Estado independente em Azawad.
Sanda Ould, porta-voz do Ansar al-Din e braço direito do líder dessa organização, Iyad Ag Ali, assegurou à Agência Efe que o grupo "agora espera poder aplicar a 'sharia' ("lei islâmica") nas regiões de Gao, Kidal e Tombuctu", as três principais províncias do norte do país, um território desértico de 850 mil quilômetros quadrados.
Os rebeldes do MNLA haviam encontrado refúgio na cidade de Ansongo, situada 100 quilômetros ao sul de Gao, de onde já tinham sido expulsos pelos seguidores do Ansar al-Din no final de junho.
"Agora ninguém poderá impedir a realização da missão sagrada dos mujahedin ("guerreiros santos"), decididos a destruir todos os símbolos dos infiéis", ressaltou Sanda Ould à Efe.
Os dois grupos tuaregues, que estiveram muito perto de unir-se para governar conjuntamente o autodenominado estado de Azawad, acabaram entrando em confronto por suas distintas visões sobre a aplicação da "sharia".
As diferenças desembocaram em uma luta armada pelo controle deste vasto território no norte de Mali, na qual o Ansar al-Din parece ter se imposto ao MNLA, grupo que liderou os combates pelo estabelecimento de um Estado independente em Azawad.