Snowden recebe documento que o permite deixar aeroporto de Moscou
Moscou, 24 jul (EFE).- Edward Snowden, o ex-funcionário da CIA perseguido pelos Estados Unidos, recebeu nesta quarta-feira o documento que permite a ele deixar a área de conexão do aeroporto de Sheremetyevo e entrar em território russo, segundo uma fonte citada pela agência "Interfax".
"O senhor Kucherena (assessor jurídico do fugitivo) entregou a Snowden um pacote com documentos, entre eles o certificado que permite deixar a zona de trânsito e atravessar a fronteira da Rússia", disse a fonte.
O técnico em informática, que ontem completou um mês no aeroporto após chegar em Moscou procedente de Hong Kong, entregou o documento à Guarda Fronteiriça, acrescentou o funcionário.
"Snowden já tem todos os documentos necessários. Já não há impedimentos para que possa deixar a área de trânsito do aeroporto Sheremetyevo. Pode se movimentar com liberdade pela Rússia", disse a fonte.
Kucherena levou vários clássicos da literatura russa ao fugitivo, entre eles obras de Anton Tchecov e "Crime e castigo", de Fiodor Dostoyevski.
"Comprei 'Crime e castigo' porque acho que ele deveria ler sobre Raskólnikov, que matou uma velha usurária. Não quero dizer que exista similaridade nas dúvidas existenciais, mas em qualquer caso esta obra clássica será algo interessante de ler", disse Kucherena ao canal de televisão "Russia-24".
"O senhor Kucherena (assessor jurídico do fugitivo) entregou a Snowden um pacote com documentos, entre eles o certificado que permite deixar a zona de trânsito e atravessar a fronteira da Rússia", disse a fonte.
O técnico em informática, que ontem completou um mês no aeroporto após chegar em Moscou procedente de Hong Kong, entregou o documento à Guarda Fronteiriça, acrescentou o funcionário.
"Snowden já tem todos os documentos necessários. Já não há impedimentos para que possa deixar a área de trânsito do aeroporto Sheremetyevo. Pode se movimentar com liberdade pela Rússia", disse a fonte.
Kucherena levou vários clássicos da literatura russa ao fugitivo, entre eles obras de Anton Tchecov e "Crime e castigo", de Fiodor Dostoyevski.
"Comprei 'Crime e castigo' porque acho que ele deveria ler sobre Raskólnikov, que matou uma velha usurária. Não quero dizer que exista similaridade nas dúvidas existenciais, mas em qualquer caso esta obra clássica será algo interessante de ler", disse Kucherena ao canal de televisão "Russia-24".