Oxfam denuncia drástico aumento de mortes, sequestros e violações no Congo
Nova York, 6 ago (EFE).- O leste da República Democrática do Congo (RDC) registrou um "drástico" aumento no número de assassinatos, sequestros de crianças, saques e violações nas regiões das províncias de Kivu do Norte e Kivu do Sul devido à lacuna de poder e a proliferação de grupos armados, alertou nesta segunda-feira a Oxfam.
Segundo a organização internacional, o país vive uma "catástrofe" e milhões de pessoas já se encontram "à mercê das milícias" rebeldes enquanto o conflito no país se dirige para "uma anarquia generalizada" na qual a população sofre "níveis alarmantes de assassinatos, sequestros e abusos".
"As organizações locais informam sobre uma dramática ascensão no número de recrutamento forçado de menores, assassinatos, saques e violações nas duas províncias orientais de Kivu do Norte e Kivu do Sul devido à lacuna de segurança e à proliferação de grupos armados", assinalou a Oxfam em comunicado.
Os grupos rebeldes que atuam no leste da RDC tomaram o controle de "vastas extensões" da região e provocaram "uma aterrorizadora ausência de autoridade e segurança estatais" que levou cerca de meio milhão de pessoas a abandonar seus lares nos últimos quatro meses.
"Chegamos a um novo nível de miséria no conflito do Congo, em um momento em que os massacres passam quase despercebidos", disse no mesmo comunicado a diretora adjunta da Oxfam na RDC, Elodie Martel, que lamentou o "caos" que vive a região oriental do país "sem a presença governamental".
"A crise humanitária se transformou em catástrofe", acrescentaram os dirigentes da Oxfam, que lançaram um apelo ao mundo para que "a proteção dos cidadãos congoleses e uma solução para as dimensões regionais do conflito" se tornem "o mais importante" da agenda internacional.
Para Martel, "a falta de ação para deter os massacres e os abusos que o povo congolês sofre é repugnante", por isso a representante convocou a "Nações Unidas, o governo da RDC, governos regionais e a comunidade internacional" a "deter a catástrofe do Congo de uma vez por todas".
Os dados da Oxfam indicam que, desde janeiro, foram registrados mais de 20 mil casos de cólera e 481 mortes por essa doença em todo o país.
Além disso, a região oriental da RDC vive constantes enfrentamentos entre o exército e os rebeldes do M23, que se sublevaram há mais de quatro meses, para protestar contra a perda de poder que o Executivo de Kinshasa havia imposto a seu líder, e reivindicam novas negociações com o governo.
Segundo a organização internacional, o país vive uma "catástrofe" e milhões de pessoas já se encontram "à mercê das milícias" rebeldes enquanto o conflito no país se dirige para "uma anarquia generalizada" na qual a população sofre "níveis alarmantes de assassinatos, sequestros e abusos".
"As organizações locais informam sobre uma dramática ascensão no número de recrutamento forçado de menores, assassinatos, saques e violações nas duas províncias orientais de Kivu do Norte e Kivu do Sul devido à lacuna de segurança e à proliferação de grupos armados", assinalou a Oxfam em comunicado.
Os grupos rebeldes que atuam no leste da RDC tomaram o controle de "vastas extensões" da região e provocaram "uma aterrorizadora ausência de autoridade e segurança estatais" que levou cerca de meio milhão de pessoas a abandonar seus lares nos últimos quatro meses.
"Chegamos a um novo nível de miséria no conflito do Congo, em um momento em que os massacres passam quase despercebidos", disse no mesmo comunicado a diretora adjunta da Oxfam na RDC, Elodie Martel, que lamentou o "caos" que vive a região oriental do país "sem a presença governamental".
"A crise humanitária se transformou em catástrofe", acrescentaram os dirigentes da Oxfam, que lançaram um apelo ao mundo para que "a proteção dos cidadãos congoleses e uma solução para as dimensões regionais do conflito" se tornem "o mais importante" da agenda internacional.
Para Martel, "a falta de ação para deter os massacres e os abusos que o povo congolês sofre é repugnante", por isso a representante convocou a "Nações Unidas, o governo da RDC, governos regionais e a comunidade internacional" a "deter a catástrofe do Congo de uma vez por todas".
Os dados da Oxfam indicam que, desde janeiro, foram registrados mais de 20 mil casos de cólera e 481 mortes por essa doença em todo o país.
Além disso, a região oriental da RDC vive constantes enfrentamentos entre o exército e os rebeldes do M23, que se sublevaram há mais de quatro meses, para protestar contra a perda de poder que o Executivo de Kinshasa havia imposto a seu líder, e reivindicam novas negociações com o governo.