Missão palestina anuncia fracasso das negociações com Israel e deixa o Egito
Cairo, 19 ago (EFE).- O chefe da equipe de negociação palestina no Cairo, Azzam al Ahmad, anunciou nesta terça-feira que as negociações para um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza fracassaram e que sua missão está deixando o Egito, que estava atuando como mediador no conflito.
Depois que a trégua de 24 horas estipulada no Cairo entre israelenses e palestinos terminou à meia-noite no horário local (18h de Brasília), Ahmed fez um pronunciamento aos jornalistas para confirmar que as negociações fracassaram e acusaram Israel de ser o responsável.
"Israel tomou a decisão de fazer com que as conversas fracassassem", considerou Ahmed em suas declarações antes de deixar a capital egípcia.
Antes disso, o dirigente do Hamas Izzat al Rishq, também presente na delegação palestina no Cairo, também culpou Israel pelo colapso das conversas e reconheceu que as oportunidades para um cessar-fogo se diluíram.
Em mensagem divulgada no Twitter, o representante palestino insistiu que o grupo, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, "considera a força ocupante (Israel) como inteiramente responsável pela atual situação" bélica.
Os alarmes antiaéreos soaram hoje em Jerusalém poucos minutos antes de expirar oficialmente o último cessar-fogo entre Israel e as facções palestinas, que foi violado durante a tarde.
No conflito já morreram mais de 2 mil palestinos, 75% deles civis, 64 soldados e um civil israelense, além de um beduíno e um trabalhador asiático.
Depois que a trégua de 24 horas estipulada no Cairo entre israelenses e palestinos terminou à meia-noite no horário local (18h de Brasília), Ahmed fez um pronunciamento aos jornalistas para confirmar que as negociações fracassaram e acusaram Israel de ser o responsável.
"Israel tomou a decisão de fazer com que as conversas fracassassem", considerou Ahmed em suas declarações antes de deixar a capital egípcia.
Antes disso, o dirigente do Hamas Izzat al Rishq, também presente na delegação palestina no Cairo, também culpou Israel pelo colapso das conversas e reconheceu que as oportunidades para um cessar-fogo se diluíram.
Em mensagem divulgada no Twitter, o representante palestino insistiu que o grupo, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, "considera a força ocupante (Israel) como inteiramente responsável pela atual situação" bélica.
Os alarmes antiaéreos soaram hoje em Jerusalém poucos minutos antes de expirar oficialmente o último cessar-fogo entre Israel e as facções palestinas, que foi violado durante a tarde.
No conflito já morreram mais de 2 mil palestinos, 75% deles civis, 64 soldados e um civil israelense, além de um beduíno e um trabalhador asiático.