Obama acusa Romney de "atirar antes de apontar"
Washington, 12 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusou nesta quarta-feira o candidato republicano à presidência, Mitt Romney, de "atirar antes de apontar" por sua resposta aos ataques contra as missões diplomáticas do país no Egito e na Líbia, onde morreram o embaixador Chris Stevens e outros três americanos.
"Romney parece ter uma tendência a atirar primeiro e apontar depois", disse Obama em uma entrevista à rede "CBS".
"Como presidente, uma das coisas que aprendi é que não se pode fazer isso. Já se sabe, é importante garantir que as declarações sejam respaldadas pelos fatos", afirmou Obama.
O presidente respondeu dessa maneira os comentários de Romney, que tachou de "vergonhosa" a atuação do governo americano após os ataques no Egito e Líbia e acusou Obama de "ter demonstrado falta de clareza na condução da política externa".
Romney fez referência a um comunicado da embaixada americana no Cairo, que condenou ontem um vídeo anti-Islã que circula pela internet - em que o profeta Maomé é caricaturado - sendo considerada a principal razão dos ataques.
"É um péssimo caminho para os EUA pedir desculpas por nossos valores. É um erro", afirmou Romney em entrevista coletiva na Flórida.
Imediatamente, a campanha de Obama manifestou a reprovação do uso político do ataque na Líbia por parte do candidato republicano.
"Estamos surpresos que no momento em que os Estados Unidos estão enfrentando a trágica morte de americanos na Líbia, o governador Romney decida lançar um ataque político", nas palavras de Ben LaBolt, porta-voz da campanha democrata.
Questionado hoje se as afirmações de Romney foram irresponsáveis, Obama disse que "o povo americano" é que deve "julgar" isso.
"Romney parece ter uma tendência a atirar primeiro e apontar depois", disse Obama em uma entrevista à rede "CBS".
"Como presidente, uma das coisas que aprendi é que não se pode fazer isso. Já se sabe, é importante garantir que as declarações sejam respaldadas pelos fatos", afirmou Obama.
O presidente respondeu dessa maneira os comentários de Romney, que tachou de "vergonhosa" a atuação do governo americano após os ataques no Egito e Líbia e acusou Obama de "ter demonstrado falta de clareza na condução da política externa".
Romney fez referência a um comunicado da embaixada americana no Cairo, que condenou ontem um vídeo anti-Islã que circula pela internet - em que o profeta Maomé é caricaturado - sendo considerada a principal razão dos ataques.
"É um péssimo caminho para os EUA pedir desculpas por nossos valores. É um erro", afirmou Romney em entrevista coletiva na Flórida.
Imediatamente, a campanha de Obama manifestou a reprovação do uso político do ataque na Líbia por parte do candidato republicano.
"Estamos surpresos que no momento em que os Estados Unidos estão enfrentando a trágica morte de americanos na Líbia, o governador Romney decida lançar um ataque político", nas palavras de Ben LaBolt, porta-voz da campanha democrata.
Questionado hoje se as afirmações de Romney foram irresponsáveis, Obama disse que "o povo americano" é que deve "julgar" isso.