Moscou garante defesa da população russa a líder separatista da Transnístria
Moscou, 1 out (EFE).- O vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Rogozin, garantiu nesta quarta-feira ao presidente da república separatista da Transnístria, na Moldávia, Yevgueni Shevchuk, a defesa da população russa no caso de um conflito similar ao ucraniano.
"Não se deve criar expectativas sobre se a Rússia defenderá seus próprios cidadãos. Ela o fará sem sombra de dúvidas. E não se deve pôr nossa paciência e força a toda prova", disse Rogozin durante uma reunião com o líder separatista em Moscou.
Rogozin, ex-embaixador russo na Otan, ressaltou que, de acordo com suas obrigações internacionais, a Rússia continuará sendo "o estável e confiável pacificador" na Transnístria, que rompeu laços com a Moldávia após a guerra de 1992-93.
"A Rússia acredita na Transnístria e demonstra que nunca deixará" esse território, comentou, em alusão às forças de pacificação russas presentes entre a Moldávia e a república separatista, que é majoritariamente habitada por russos e ucranianos.
Além disso, pediu que medidas sejam tomadas para estabilizar esse território de apenas 500 mil habitantes, pois "não se deve esperar que ocorram eventos dramáticos", informaram as agências russas.
Na Transnístria, uma faixa de território situada entre a Ucrânia e a Moldávia, vivem entre 150 e 200 mil russos, cerca de um terço dos habitantes do território.
Shevchuk se mostrou contrário a uma eventual retirada das forças de pacificação russa e sua substituição por um contingente civil.
"Esta é uma operação altamente eficaz na qual participam forças russas e observadores de Moldávia, Transnístria, OSCE e Ucrânia. As forças desta missão garantem a paz", disse.
O líder separatista também defendeu o reatamento das comunicações aéreas e fluviais com a Rússia, devido ao bloqueio comercial ao qual sua república é submetida por Ucrânia e Moldávia, o que foi denunciado pelo próprio presidente russo, Vladimir Putin.
Em abril, após a anexação russa da Crimeia, a ministra das Relações Exteriores da Transnístria, Nina Shtanski, declarou para a Agência Efe que as autoridades separatistas mantêm seu desejo de fazer parte da Federação Russa.
"Não se deve criar expectativas sobre se a Rússia defenderá seus próprios cidadãos. Ela o fará sem sombra de dúvidas. E não se deve pôr nossa paciência e força a toda prova", disse Rogozin durante uma reunião com o líder separatista em Moscou.
Rogozin, ex-embaixador russo na Otan, ressaltou que, de acordo com suas obrigações internacionais, a Rússia continuará sendo "o estável e confiável pacificador" na Transnístria, que rompeu laços com a Moldávia após a guerra de 1992-93.
"A Rússia acredita na Transnístria e demonstra que nunca deixará" esse território, comentou, em alusão às forças de pacificação russas presentes entre a Moldávia e a república separatista, que é majoritariamente habitada por russos e ucranianos.
Além disso, pediu que medidas sejam tomadas para estabilizar esse território de apenas 500 mil habitantes, pois "não se deve esperar que ocorram eventos dramáticos", informaram as agências russas.
Na Transnístria, uma faixa de território situada entre a Ucrânia e a Moldávia, vivem entre 150 e 200 mil russos, cerca de um terço dos habitantes do território.
Shevchuk se mostrou contrário a uma eventual retirada das forças de pacificação russa e sua substituição por um contingente civil.
"Esta é uma operação altamente eficaz na qual participam forças russas e observadores de Moldávia, Transnístria, OSCE e Ucrânia. As forças desta missão garantem a paz", disse.
O líder separatista também defendeu o reatamento das comunicações aéreas e fluviais com a Rússia, devido ao bloqueio comercial ao qual sua república é submetida por Ucrânia e Moldávia, o que foi denunciado pelo próprio presidente russo, Vladimir Putin.
Em abril, após a anexação russa da Crimeia, a ministra das Relações Exteriores da Transnístria, Nina Shtanski, declarou para a Agência Efe que as autoridades separatistas mantêm seu desejo de fazer parte da Federação Russa.